Estatística da Produção Pecuária

Produção de carnes no Brasil aumenta no segundo trimestre

Os abates bovinos, suínos e frangos tiveram avanços nos segundo trimestre, em comparação com o mesmo período no ano passado

(Foto: Carnes/CanvaPro)
(Foto: Carnes/CanvaPro)

Os abates bovinos, suínos e frangos tiveram avanços nos segundo trimestre, em comparação com o mesmo período no ano passado, apontam os dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (13).

Os abates de bovinos avançaram 3,3%, para 10,40 milhões. Na comparação com com o primeiro trimestre, a alta foi de 5,4%. Já a produção de carne bovina, medida em carcaças, avançou 1%, a 2,63 milhões de toneladas. Informações da Reuters, via Investing.com.

Sobre carne de frango, os abates chegaram a 1,64 bilhão de cabeças, uma alta de 1,1%. O resultado é estável em comparação com os três primeiros meses do ano. O peso acumulado em carcaças foi de 3,56 milhões de toneladas, o que representou crescimento de 2,7% na comparação anual

Dos abates de suínos, as cabeças somaram 14,87 milhões no segundo trimestre, um avanço de 1,6% na comparação anual e de 3,8% na trimestral. A produção de carne suína totalizou 1,40 milhão de toneladas de carcaça, alta de 4,7% em comparação com 2024.

Outros produtos de origem animal

Os primeiros resultados de Estatística da Produção Pecuária do IBGE também abrangem leite cru, couro e ovos.

A aquisição de leite cru cresceu 9,3% em relação ao segundo trimestre de 2024, a 6,50 bilhões de litros. Comparado ao primeiro trimestre o avanço foi de 0,1%.

A aquisição do couro teve uma alta de 2,6%. Os curtumes receberam 10,55 milhões de peças inteiras de couro cru inteiro de bovino. Em relação ao primeiro trimestre o número recuou 1,9%

A produção de ovos de galinha também aumentou (4%) e fechou o trimestre totalizando 1,22 bilhão de dúzias. Em comparação ao primeiro trimestre o crescimento foi de 1,6%.

Exportações do agro batem recorde com superávit de US$ 15 bi

As exportações do agronegócio brasileiro atingiram o montante de US$ 15,6 bilhões em julho, o maior valor já registrado para o mês na série histórica. O resultado representa crescimento de 1,5% em relação ao mesmo período no ano passado e acréscimo de US$ 225 milhões.

O resultado foi impulsionado tanto pelo aumento no volume embarcado quanto pela elevação de preços, disse a Agência Gov.

Na comparação com o mesmo período de 2024, o café foi um dos destaques do mês, com alta de 25,3% no valor exportado. Recentemente, 32 empresas brasileiras foram habilitadas pela primeira vez, totalizando agora 452 estabelecimentos autorizados a vender para a China.