A produção de laranja no cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro deve alcançar 314,6 milhões de caixas de 40,8 quilos na safra 2025/26, segundo estimativa divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus).
O volume representa um aumento de 36,2% em relação à safra anterior, que foi a segunda pior da história, com 230,87 milhões de caixas colhidas. O crescimento é atribuído principalmente às condições climáticas favoráveis entre setembro e dezembro de 2024.
Durante esse período, as chuvas ficaram acima da média histórica, proporcionando um bom pegamento da segunda florada, que deve responder por até 70% da produção nesta safra. “As chuvas a partir de setembro até dezembro fizeram o pegamento da segunda florada ser maravilhoso”, afirmou Juliano Ayres, diretor-executivo do Fundecitrus.
A produtividade média estimada é de 869 caixas por hectare, com 1,72 caixa por árvore, recuperando-se da queda expressiva verificada na safra passada, quando foram produzidas 687 caixas por hectare, com 1,37 caixa por árvore.
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Apesar da melhora, a taxa de queda de frutos projetada para a safra é de 20%, 2,2 pontos percentuais maior do que a da safra anterior. Essa projeção está relacionada ao aumento da severidade do greening e à colheita mais tardia, devido à predominância da segunda florada. As informações são do portal Globo Rural.
Retomada da produção e expectativas para o setor citrícola
Com a expectativa de retomada da produção, o setor citrícola brasileiro vislumbra uma recuperação após a crise enfrentada na safra anterior. A projeção de 314,6 milhões de caixas também representa um aumento de 4,8% em relação à média das últimas dez safras, sinalizando um retorno aos patamares históricos de produção.
O Fundecitrus continuará monitorando as condições climáticas e fitossanitárias ao longo do ciclo produtivo, com reestimativas previstas para setembro, dezembro e fevereiro, conforme o desenvolvimento dos frutos.
