No Brasil

Sipcam Nichino, de insumos, vai entrar no mercado de sementes

Os planos de tratamento de sementes da empresa vão ser direcionados principalmente à soja

Foto: Sipcam Nichino / Divulgação
Foto: Sipcam Nichino / Divulgação

A empresa ítalo-japonesa de insumos Sipcam Nichino vai entrar no mercado de tratamento de sementes em maio, quando deve lançar uma plataforma digital especializada no novo negócio, chamada Seed Pro. As informações são do “Globo Rural”. A companhia tem operações no Brasil há 40 anos.

Os planos de tratamento de sementes da empresa vão ser direcionados principalmente à soja. A primeira fase de apresentação do negócio ao mercado brasileiro inclui produtos como fungicidas e bioestimulantes já desenvolvidos pela companhia. Os valores ainda não foram divulgados.

O gerente de marketing da empresa, Souza Monção, disse ao “Globo Rural” que a ferramenta vai funcionar como prestadora de serviços ao produtor, auxiliando o produtor a planejar sua proteção de sementes de soja. No futuro, a companhia também pretende trabalhar com amendoim e trigo.

A Sipcam Nichino foi fundada em 1979, como resultado da união entre a italiana Sipcam, empresa especializada em agroquímicos pós-patentes fundada em 1946, e a japonesa Nihon Nohyaku (Nichino), primeira companhia de agroquímicos do Japão, fundada em 1928.

AgroGalaxy (AGXY3) planeja agrupar ações na B3

A rede de lojas de insumos agrícolas AgroGalaxy (AGXY3), em recuperação judicial, planeja agrupar ações na B3 para cumprir a exigência de que o os papeis sejam negociados acima de R$ 1,00, como anunciou a empresa na sexta-feira (28). A proposta vai ser votada por acionistas em 3 de abril, de acordo com fato relevante da companhia.

Se o plano for aprovado, uma ação da empresa vai ser equivalente ao que eram 15 ações. “Além de adequar a cotação das ações ordinárias ao referido Regulamento de Emissores, a implementação do grupamento viabilizará um mercado secundário mais saudável e justo, objetivo almejado pela própria regra da B3”, disse a companhia.

Com o grupamento, o número de ações da AgroGalaxy vai ser reduzido de 254,5 milhões para 16,97 milhões, sem alterar o valor total da companhia. Para não saírem perdendo, os acionistas vão ter um prazo de pelo menos 30 dias para ajustar suas posições antes da mudança, comprando ou vendendo papeis.

Os acionistas que não terminarem com um número de ações que seja múltiplo de 15 vão ter suas frações vendidas em leilões da B3, com distribuição proporcional do valor arrecadado.