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SLC Agrícola projeta alta de 13,6% na área plantada para a safra 2025/26

Custo por hectare deve subir 10,2%, para R$ 7.112 no próximo ciclo

Fonte: Canva
Fonte: Canva

A SLC Agrícola (SLCE3) informou nesta quinta-feira (2) que projeta uma área plantada de 836,1 mil hectares na safra 2025/26, o que representa crescimento de 13,6% em relação ao ciclo anterior.

Segundo fato relevante, a soja seguirá como principal cultura da companhia, ocupando 429,7 mil hectares — alta de 13,8% frente à safra 2024/25.

Já o milho de segunda safra terá a maior expansão proporcional, com aumento de 28,9%, chegando a 158,2 mil hectares.

A empresa também estimou custo médio de R$ 7.112 por hectare plantado no ciclo 2025/26, avanço de 10,2% sobre o período anterior.

Fundecitrus reduz projeção para safra 2025/26 de laranja

A estimativa da safra de laranja 2025/26 do cinturão citrícola de São Paulo e Triângulo Sudoeste/Mineiro foi reduzida em 2,5% na comparação com a previsão de maio. No novo relatório da Fundecitrus, a expectativa para o período é de 306,74 milhões de caixas de laranja de 40,8 kg.

Segundo a fundação, a redução se deve a uma maior taxa de queda de frutos em função da severidade do greening e do ritmo mais lento da colheita. Informações via Dinheiro Rural.

Ainda assim, a safra de laranja do principal polo produtor de suco de laranja do Brasil – o maior exportador global da commodity – deve avançar 32,88% na comparação com a colheita passada, que havia sido a mais baixa em 36 anos.

Até meados do mês de agosto, apenas 25% da safra atual havia sido colhida, “um ritmo significativamente mais lento do que o verificado na safra anterior, que já estava em torno de 50% nesse período“.

O atraso está relacionado com a elevada concentração de frutos da segunda florada e à priorização da colheita no ponto ideal de maturação para obtenção de suco de melhor qualidade, explicou o relatório da Fundecitrus.

“Com isso, observa-se um aumento na taxa de queda prematura de frutos, sobretudo em árvores afetadas pelo greening e submetidas a maior déficit hídrico e temperaturas mais amenas no inverno”, afirmou a instituição.