A R$ 132,29

Soja: preço volta a cair com chegada da colheita e queda do dólar

No acumulado do mês, houve uma queda de 5,11%

IBGE Produção de soja
Produção de soja / Foto: Ouro Safra/Divulgação

O preço da soja no Brasil voltou a cair nesta segunda-feira (27), de acordo com levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). No Porto Paranaguá (PR), a média foi de R$ 132,29 por saca de 60 kg, o que representa queda de 1,58% em relação à sexta-feira (24).

No acumulado do mês, houve uma queda de 5,11%. Esse recuo reflete tanto a entrada da nova safra, especialmente no Paraná, quanto a desvalorização do dólar, apontam pesquisadores do Cepea. O clima favorável traz avanços para a colheita no sul do Mato Grosso do Sul e no Paraná.

No entanto, a chuva no Cerrado e a seca no Sul causam lentidão na colheita dessas regiões, o que impede uma queda ainda maior nos preços.

A bolsa de Chicago também apresentou baixa no preço da soja, com queda de 1,02% nos contratos, para US$ 10,45 por bushel.

Considerando-se outras regiões do país, a saca da soja estava a R$ 121,50 em Luís Eduardo Magalhães (BA); a R$ 119 em Rio Verde (GO); a R$ 120 em Balsas (MA); a R$ 126 no Triângulo Mineiro; e a R$ 116 em Dourados (MS), segundo levantamento da Scot Consultoria.

Nos portos, o preço do grão era de R$ 132,50 em Santos (SP) e de R$ 138,50 em Rio Grande (RS).

Safra agrícola deve crescer de 8% a 10%, segundo IBGE e Conab

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2025 deve alcançar um total de 322,6 milhões de toneladas, uma alta de 10,2% em relação a 2024, quando foram produzidas 292,7 milhões de toneladas. Os dados são do 3º prognóstico do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA),

O prognóstico foi divulgado nesta terça-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) também divulgou projeções nesta terça-feira (14), com o 4º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25.

De acordo com a companhia, a safra 2024/25 de grãos deve ser de 322,3 milhões de toneladas, o equivalente a um alta de 8,2% em relação ao ano anterior, quando foram colhidas 297,8 milhões de t.

Já para a área plantada, a estimativa da Conab é de 81,4 milhões de hectares, número que representa crescimento de 1,8% em relação ao ciclo 2023/24.

A nova estimativa mantém a previsão de recorde na produção na série histórica, caso o resultado se confirme. As previsões refletem o clima favorável observado durante o desenvolvimento das culturas de primeira safra.

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