Gestora internacional

The Land Group busca investidores no Brasil

A Land Group é focada na compra, transformação e operação de terras agrícolas. No Brasil, ela pretende atrair investidores que queiram diversificar seus portfólios

The Land Group
Foto: The Land Group / Divulgação

A gestora internacional de ativos agrícolas The Land Group vai começar a procurar investidores no Brasil neste mês, segundo informações do “Valor”. Especializada em agricultura regenerativa, a gestora tem operações em 40 mil hectares de terras no Uruguai e no Paraguai.

A Land Group é focada na compra, transformação e operação de terras agrícolas. No Brasil, ela pretende atrair investidores que queiram diversificar seus portfólios investindo em ativos sustentáveis e dolarizados. Mas, no momento, a gestora não planeja comprar terras no país, apenas buscar recursos.

O objetivo inicial da Land Group é captar entre US$ 40 milhões e US$ 50 milhões no Brasil nos próximos 12 meses. Em rodadas de atração de recursos posteriores, o grupo avalia que pode ultrapassar US$ 150 milhões. O foco principal são grandes investidores, gestores de ativos e family offices, segundo o “Valor”.

O cofundador do grupo Francisco Roque de Pinho disse ao “Valor” que os investimentos são adaptados às necessidades dos parceiros. Dessa forma, um empreendimento pode ter mais de um investidor ou pode haver um investidor por propriedade. Pinho destacou ao jornal que o grupo não é um fundo de investimentos, e sim um operador.

Dessa forma, as etapas do trabalho da Land Group incluem a identificação de propriedades, aquisição, desenvolvimento de um plano de negócios, implementação do plano e gestão dos empreendimentos, disse Pinho ao “Valor”.

The Land Group enxerga grande potencial na agricultura regenerativa

O grupo, que foi fundado em 2016 por Pinho, que é português, e o uruguaio Joaquín Labella, tem US$ 120 milhões sob gestão em oito propriedades agrícolas na América do Sul. Segundo Pinho, a agricultura regenerativa é um bom investimento porque oferece rendimentos maiores com custos menores em relação à agricultura convencional.

Além disso, ele disse ao “Valor” que esse modelo de agricultura oferece terras com valores de mercado mais altos e possibilidades de receita adicional, com, por exemplo, créditos de carbono.