A trading de commodities Timbro estreou no mercado de capitais com a emissão de um CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio) de R$ 100 milhões. Os recursos vão ser usados para a compra de produtos agropecuários nacionais e expansão os negócios da empresa no setor. As informações são do “Valor”.
O presidente da empresa, Jorge Guinle, disse ao “Valor” que a empresa vê um grande espaço para crescer no agronegócio e que o mercado de capitais vai ser importante para isso.
A companhia pretende crescer no mercado de commodities, que já representa 60% de seu faturamento, com mais da metade proveniente do açúcar e do algodão. Em 2024, o faturamento da Timbro foi de R$ 18 bilhões e R$ 20 bilhões. Para este ano, a empresa espera superar R$ 25 bilhões.
Boa Safra anuncia joint venture em agricultura regenerativa
A Boa Safra está criando uma joint venture com a Semebras e Sementes Nobre para entrar no mercado de sementes de agricultura regenerativa. A joint venture vai se chamar SBS Green Seeds. As informações são do “Globo Rural”.
A Boa Safra vai ter 30% da companhia, mas pode vir a ter uma participação de até 60%, com debêntures conversíveis e mútuos permutáveis no valor total de R$ 45 milhões, dos quais a Boa Safra é credora.
As atividades principais da SBS Green Seeds vão ser produção, armazenagem e comércio de mix de sementes, usadas na cobertura de solo e formação de pastos e plantas de cobertura.
Segundo a Boa Safra, o negócio está alinhado com a estratégia de aumentar o acesso ao mercado da companhia e diversificar a base operacional, além de aumentar sua participação na agricultura regenerativa, mercado que está avaliado em R$ 1,73 bilhão na pecuária e R$ 85 milhões na agricultura.
De acordo com a Boa Safra, há espaço para crescimento desse mercado para até R$ 4,27 bilhões.