
Enquanto o mercado financeiro brasileiro avança na diversificação de produtos, a Ouro Preto Investimentos completa 15 anos apostando em uma estratégia que une prudência e consistência.
O sócio-fundador Leandro Turaça explica, em conversa com o BP Money, como a gestora consolidou sua atuação em fundos estruturados e crédito privado, e por que o FDIC se tornou o carro-chefe de uma indústria em transformação.
Veja a seguir entrevista na integra
A Ouro Preto completa 15 anos de trajetória. Quais pilares desse crescimento?
Turaça: Lá se vão 15 anos de história. São dois sócios e a gente veio crescendo ao longo desse tempo de forma bem orgânica, sempre com responsabilidade na administração, na gestão do capital do investidor e não correndo riscos desnecessários. Passando por momentos de ciclo de juros á 15%, greve dos caminhoneiros, pandemia que não foi fácil. Então, os sócios têm cabelo branco, mas já tem muita experiência.
O que diferencia a Ouro Preto em um mercado cada vez mais competitivo e inovador?
Voltando um pouco a nossa história, há 15 anos atrás, se você falasse do produto FDIG para investidores institucionais, não era muito bem entendido. Então, com o passar dos anos, a Ouro Preto FDIG foi fazendo uma educação do produto. E depois da pandemia, institucionais que não tinham investimento no produto FDIG começaram a entrar mais pesado. Então, Ouro Preto é uma gestora que está na casa de 15 anos de experiência em FDIG. E você não tem ainda o profissional formado que você encontra no mercado de FDIG. A gente já tem uma bagagem de gerência na casa de mais de 12 anos juntos.
Como a gestora equilibra retorno e segurança nas operações?
Essa busca do retorno é sempre a relação risco-retorno. Isso é super importante. A gente evita os riscos desnecessários, produtos alavancados. O princípio é gerir o capital como se fosse o seu. É nessa linha que a gente trabalha. A gente tem uma responsabilidade de gerir e preservar o patrimônio do investidor, que é o nosso principal método e produto. E a Ouro Preto tem ampliado sua atuação em fundos estruturados, crédito privado.
A Ouro Preto vem ampliando sua atuação em fundos estruturados. Como enxerga o papel desses produtos no portfólio dos clientes?
Os fundos estruturados ganharam muito espaço. Em agosto, o FDIC alcançou cerca de R$ 800 bilhões em patrimônio no mercado, enquanto os fundos de ações somam R$ 600 bilhões. Isso mostra a força desse segmento. O FDIC é nosso principal produto, com R$ 12 bilhões sob gestão, mas também observamos oportunidades em FIPs e fundos imobiliários. Ainda assim, o FDIC segue como carro-chefe um produto sólido e em expansão.
Qual a importância dos assessores de investimento no ecossistema financeiro?
O agente autônomo, ele é a figura central do crescimento desses produtos no mercado financeiro. Então, ele contribui, na divulgação desses produtos, que não são tão conhecidos no mercado. Ele vai chegar junto a um médico, dentista, ou advogado, olha, existe o produto FEDIC, você conhece? Então, esse profissional da linha de frente que vai atuar com o investidor.
O que motivou a Ouro Preto a apoiar o Prêmio Abai?
Porque ele reconhece a importância desses profissionais e valoriza a transparência na comunicação com o investidor. O Prêmio Abai é um selo de excelência que estimula boas práticas no mercado. Quando o assessor explica com clareza o que é o produto, seus riscos e benefícios, ele contribui para um mercado mais maduro e sustentável.
O que diferencia um assessor de excelência?
O assessor de excelência é aquele que educa o cliente. Ele explica o produto com clareza, apresenta prazos, riscos e vantagens, sem prometer o que não pode entregar. Esse perfil vem crescendo no mercado e é um sinal de profissionalização. Hoje, há muito mais transparência nas relações entre gestoras, assessores e investidores, e isso é ótimo.
Que mensagem o senhor deixa para os assessores que participam do Prêmio Abai?
Meu reconhecimento e gratidão. O trabalho de vocês é fundamental para o desenvolvimento do mercado de capitais. Sigam nessa linha de educação e transparência, porque há muitas boas alternativas além dos produtos tradicionais. Aqui na Ouro Preto, realizamos eventos regulares com agentes autônomos para apresentar nossos produtos e debater estratégias. Contem sempre conosco nesse processo de formação e parceria.
Como o senhor define o momento atual da Ouro Preto?
Vivemos um momento de maturidade. Estamos colhendo os frutos de um trabalho feito com consistência, paciência e responsabilidade. O mercado está evoluindo, e nós queremos crescer junto, com os mesmos princípios que nos trouxeram até aqui.