A Árvore de Valor como ferramenta estratégica

Foto: pexels
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Nos últimos anos, as empresas estão enfrentando uma crescente pressão para maximizar o retorno aos seus acionistas sem precedente, da mesma forma que buscam atender os interesses dos stakeholders. Nesse cenário, através da árvore de valor, a gestão baseada em valor entra em cena como uma abordagem que conecta as decisões empresariais com o valor da empresa, ao proporcionar uma visão sistêmica e integrada do valor da empresa e seus direcionadores.

De forma geral, a árvore de valor é uma representação “gráfica” que conecta os direcionadores de valor à métrica de valor definida pela empresa, exemplo o ROIC (retorno sobre o capital investido), o EVA (Economic Value Added – Valor Econômico Adicionado, em português) ou até mesmo o VPL (Valor presente Líquido, neste caso do fluxo de caixa projetado no valuation). É uma ferramenta visual que ajuda a compreender, de forma clara e organizada, como as interações entre diferentes variáveis, como preços, volumes, custos e investimentos, impactam o valor da empresa.

Entre as inúmeras finalidades e aplicações práticas estão: facilitar a análise de cenários; identificar e avaliar estratégias, apoiando na elaboração das iniciativas e indicadores de acompanhamento; evidenciar o impacto de cada direcionador de valor; orientar a alocação de recursos, entre outras. Em síntese, é crucial para avaliar opções estratégicas, análise de oportunidades de investimentos e aprimorar o processo de melhoria contínua.

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A visão sistêmica que a árvore de valor proporciona é fundamental para que os gestores possam alinhar suas ações com os objetivos de valor da empresa. Não é uma visão apenas interna e integrada da empresa, mas de como ela está conectada com o mercado. A partir dessa perspectiva, as decisões são avaliadas pelo seu impacto de curto e longo prazo.

Portanto em um ambiente de negócios cada vez mais complexo e competitivo, as empresas que adotam uma gestão baseada em valor, utilizando a árvore de valor como ferramenta estratégica, estarão melhor condicionadas a tomar decisões que maximizem o retorno para seus acionistas que tem como coproduto a criação de valor para as demais partes interessadas.  Ao focar nos direcionadores de valor e manter uma visão sistêmica e integrada com o mercado, essas empresas conseguem equilibrar as demandas de curto e longo prazo, dos acionistas e stakeholders garantindo um crescimento sustentável.