Diante da rapidez com que as coisas acontecem e de cenários instáveis no mundo dos negócios, onde tudo muda de uma hora para a outra, e você se vê obrigado a se adaptar a uma nova realidade, os gestores já deveriam ter na cabeça de que apenas um planejamento anual para a empresas não basta, não é mais suficiente. Os ajustes devem e precisam ser feitos em prazos muito menores.
Desde a década de 1990, John Kotter e outros autores vêm falando sobre a aceleração da mudança no mercado, na economia, entre tantos outros pontos. Por essa razão, os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, cada vez mais se apresentam como uma solução eficaz e duradoura para companhias de todos os tamanhos.
Você deve estar se perguntando: por que os OKRs são os mais adequados para tornar a gestão mais efetiva? Por que devo escolher essa ferramenta em questão para implementar na minha empresa ao invés de alguma outra? Elenco aqui três razões principais que fazem toda a diferença, pois os OKRs:
- Visam trabalhar por resultado e não por ação;
- Trazem a urgência do curto prazo;
- Envolvem os colaboradores no processo.
É premissa da gestão por OKRs que o planejamento de longo prazo seja desdobrado em ciclos menores, tendo como ponto de atenção o engajamento dos colaboradores em torno dessa agenda. Estipular metas para um trimestre, por exemplo, permite que a companhia avalie os resultados quase em tempo real e corrija a rota, caso não tenha alcançado a meta prevista, ou ainda, que tenha encontrado novas dificuldades.
O ponto é que à medida que a companhia ajusta as metas de negócio, o colaborador tem essa visibilidade. Em uma gestão por OKRs, é fundamental que o time seja comunicado sobre os novos rumos da gestão, e a partir disso, o profissional pode ajustar as suas ações do dia-a-dia, tendo a chance de alinhar os seus comportamentos, atitudes e necessidade de capacitação, se mantendo engajado para seguir os rumos e alcançar conjuntamente os anseios da companhia.
Além disso, um alinhamento constante acaba influenciando no ciclo de feedbacks, que precisam ser contínuos, para que os colaboradores possam fazer justamente o que citei acima. Não dá mais para esperarmos um ano para corrigir comportamentos inadequados, reforçar atitudes desejadas para os integrantes da equipe e muito menos para revisitar o nosso plano de execução de estratégia.