Uma das maiores preocupações do investidor que busca diversificação internacional é a proteção patrimonial, a qual pode ser alcançada com uma série de medidas. Dentre elas, destaco o investimento através de empresas estrangeiras, muitas vezes conhecidas como “offshores”. A preservação dos ativos é um dos principais benefícios porque, ao transferi-los para uma offshore, eles ficam sujeitos às leis e regulamentações da jurisdição escolhida. Isso pode oferecer uma camada adicional de proteção contra litígios, credores ou disputas familiares.
Ao investir no exterior, o investidor obtém uma proteção geográfica para o seu patrimônio. Já ao investir no exterior em nome de uma pessoa jurídica, a proteção é dupla.
Outro benefício importante é a privacidade, afinal muitas jurisdições offshore têm leis que protegem a privacidade dos proprietários da empresa, garantindo que suas informações pessoais e financeiras sejam mantidas confidenciais.
Ao estruturar uma offshore adequadamente, os proprietários também podem especificar claramente como desejam que seus ativos sejam distribuídos após sua morte. Isso pode ajudar a evitar disputas entre herdeiros e garantir uma transição mais tranquila do patrimônio familiar.
Mas, atenção! É importante ressaltar que o uso de uma offshore para o planejamento sucessório deve ser feito com a devida diligência e transparência. É essencial buscar orientação jurídica e contábil especializada para garantir que a estrutura seja estabelecida e mantida de acordo com todas as leis e regulamentações aplicáveis.
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Em um planejamento patrimonial bem construído, além dos custos envolvidos na implementação de cada estratégia, se faz necessário a análise do perfil do investidor, da estrutura familiar, do regime de casamento, a atual residência fiscal, a possibilidade de mudança de país no futuro, qual a destinação que o investidor quer dar ao seu patrimônio, como especificidades dos herdeiros, dentre outros fatores.
