Marca pessoal: o que dizem de você quando você não está na sala

Se tem uma coisa que aprendi ao longo da minha carreira é que cargo muda, empresa muda, ciclo muda — mas a marca pessoal fica.

E mais do que isso: ela te antecede. É o que entra com você em uma reunião, mesmo antes de você abrir a boca, o que permanece quando você vai embora. É o que falam de você quando você não está em uma sala. 

Não estou falando (somente) para ficar famosa no LinkedIn ou de como ter uma bio de impacto

Estou falando de coerência, de reputação, de intencionalidade. Estou falando da forma como você se posiciona, das decisões que toma, do tipo de valor que gera — e para quem.

Dessa forma, esse tema foi tão presente nos meus processos de mentoria e na minha própria trajetória, que virou um dos módulos do livro Geração de Fazedoras, que escrevi com Carol Campos.

E olha o spoiler: meu segundo livro, que está prestes a nascer, é inteiramente dedicado ao tema. Porque marca pessoal, para mim, não é um “extra”. É um pilar estratégico de carreira — especialmente para profissionais que estão construindo algo que vai além de um crachá.

A pergunta é: que tipo de impressão você quer deixar?

Porque, sim, você está deixando uma agora. Além disso, com cada e-mail que envia, cada reunião que participa, cada conteúdo que compartilha. E a verdade é que ou você cuida disso de forma consciente (INTENCIONAL), ou vai deixar que os outros construam essa imagem por você.

Construir uma marca pessoal forte não significa virar uma personagem. Significa se alinhar. Alinhar discurso com prática, valores com posicionamento, talento com entrega. É sobre ser conhecida pelo que você realmente é — não pelo que os outros supõem.

E, se eu puder deixar um conselho para quem está lendo: comece hoje. Comece observando como você aparece no mundo.

Como você se comunica. O que você entrega. Que tipo de problemas você resolve. E, acima de tudo, se está sendo intencional — ou só reagindo ao que o mercado pede.

Porque no fim das contas, construir uma marca pessoal forte tem a ver com ser lembrada pelo que realmente importa. Em suma, isso, mais do que posicionamento… é legado.