Com a chegada do fim do ano, atividades como o fechamento contábil, revisões e planejamento orçamentário para o período seguinte lotam a agenda do CFO e da equipe responsável pela contabilidade e gestão de despesas corporativas. Sei como é difícil equilibrar todos esses pratos. E desta vez, a tarefa parece ainda mais desafiadora: como fazer projeções para um cenário de tanta incerteza e volatilidade como o que nos espera em 2025? Quais são as prioridades e tendências de gestão?
Quem está em dúvida, não está sozinho. Mas um levantamento da PwC sobre o pulso de mercado ajuda a entender as necessidades mais urgentes dos CFOs a nível global. Segundo a pesquisa, divulgada há alguns meses, a implementação tecnológica está entre as três maiores prioridades dos CFOs para os próximos seis meses, apontada por 58% dos consultados e com a mesma relevância de performance e análise financeira.
Temos visto um salto na demanda por ferramentas de gestão financeira corporativa e big data no gerenciamento de negócios. O motivo para essa procura, também apontado no estudo, tem relação com a dificuldade que os CFOs e outros executivos enfrentam de fazer previsões com precisão para alcançar suas metas — uma tarefa impossível sem acesso a dados de qualidade sobre a própria operação.
No mesmo estudo, quase 60% dos CFOs participantes disseram que estão dedicando mais tempo e investimento à implementação de tecnologias do que em relação ao ano passado, uma base que já estava bem elevada desde o pós-pandemia. Isso quer dizer que a inovação tecnológica se tornou um aspecto condicional para garantir eficiência operacional e maximizar os resultados contábeis. Mas para garantir isso, existe um método.
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Por mais incrível que seja uma ferramenta, é o modo com que se utiliza que garante o resultado. Entre os diretores financeiros, uma grande preocupação na gestão de negócios, sejam pequenas e médias empresas ou não, é a integração de diferentes tecnologias. É crucial que a plataforma de gestão de despesas corporativas seja facilmente integrável aos ERPs, por exemplo, pois é esse alinhamento que permite uma gestão mais eficiente dos dados e a extração de insights valiosos.
A colaboração e cooperação entre o corpo diretivo das empresas, entre os C-Levels, é outro aspecto fundamental para a implementação bem-sucedida de soluções tecnológicas. Os CFOs, como líderes financeiros, têm a visão holística necessária para conectar as diferentes áreas da empresa, garantindo que a tecnologia não só suporte às finanças, mas também agregue valor ao cliente e às outras áreas da operação. Essa é outra grande tendência para 2025.
Penso que precisamos encarar essa missão com entusiasmo, não como um peso – e muitos concordam comigo. O mesmo estudo da PwC também mostrou que CFOs do mundo todo estão relativamente otimistas, principalmente no que diz respeito ao médio e longo prazo. Cerca de 45% dos entrevistados afirmam que a digitalização do negócio tem cortado custos e menos de 8% ainda acredita que as principais economias possam entrar em recessão.
Do meu ponto de vista, as prioridades para o ano que vem já estão bem claras, que são: trabalhar de forma integrada com outras áreas da operação, investir em soluções de tecnologia, treinar o time e contratar talentos preparados para usar as novas ferramentas. Munidos de ferramentas tecnológicas avançadas, fica mais fácil fazer a análise preditiva e tomar decisões mais acertadas. Coloque isso na lista de promessas de Ano Novo.
