Geraldo Alckmin, presidente em exercício, reforçou nesta segunda-feira (05) que a reforma tributária aprovada pelo governo federal deve servir de impulso ao setor industrial brasileira e garantir mais investimentos ao País.
Alckmin também citou, durante sua participação na conferência anual do CEBC (Conselho Empresarial Brasil e China), que estudos apontam para elevação do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 12%. Isto por conta das mudanças na legislação tributária.
Os investimentos devem crescer em 14% e as exportações em 17% dentro dos próximos anos, disse ele.
“Porque a reforma tira a cumulatividade da cadeia de impostos, desonera investimento e desonera exportação”, relembrou Alckmin.
O vice-presidente destacou ainda o compromisso do atual governo com a chamada “neo-industrialização”.
“Não há desenvolvimento econômico sem a indústria, Queremos uma neo-industrialização e o adensamento das cadeias produtivas”, frisou Alckmin, de acordo com o “InfoMoney”.
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A defesa de Alckmin foi feita durante a sua participação no evento “States of the Future”, que ocorre na capital fluminense, ao mesmo tempo que ocorrem os encontros relacionados ao G20 – grupo das 20 maiores economias do mundo.
“Tivemos uma desindustrialização precoce”, disse ele, de acordo com o “Valor”. Além disso, o vice-presidente comentou que é natural, em algumas economias, que após a economia local se fortalecer e o país “ficar rico”, a indústria mude de local para produzir mais barato.
“Mas ficamos mais caros antes de ficarmos ricos”, ponderou Alckmin.
Na sequência, ele defendeu, mais uma vez, a recente Reforma Tributária realizada pelo governo. Com ela, observou que o Brasil pode reduzir cumulativamente impostos em produtos e serviços.
