Dados do IVAR

Aluguel residencial sobe 0,28% em agosto, segundo FGV

Índice acumulou uma alta de 4,08% nos 12 meses encerrados em agosto, em relação a um avanço de 5,79% nos 12 meses até julho

IGP-M / Foto- Agência Brasil
IGP-M / Foto: Agência Brasil

Os aluguéis residenciais aumentaram 0,28% em agosto, após terem subido 0,06%. Os dados são do IVAR (Índice de Variação de Aluguéis Residenciais), divulgado pelo Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas) nesta sexta-feira (5).

O índice acumulou uma aumento de 4,08% nos 12 meses encerrados em agosto, em relação a um avanço de 5,79% nos 12 meses até julho.

“A desaceleração mais forte na variação dos aluguéis em 12 meses tem dois componentes importantes. Em agosto do ano passado partimos de uma base elevada, com 1,93% de alta mensal, em comparação com os 0,28% observados neste ano”, avaliou o economista Matheus Dias, do Ibre/FGV, em nota oficial e conforme divulgado pelo jornal CNN.

“O segundo ponto é que a política monetária suficientemente restritiva tem gerado os efeitos esperados, com um impulso de crédito menor, mas também com impacto nos preços da economia, inclusive nos aluguéis residenciais, que são bastante sensíveis às condições das taxas de juros”, completou.

O IVAR foi criado com o objetivo de medir a evolução mensal dos valores dos aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil, com informações obtidas diretamente de contratos assinados entre locadores e locatários sob intermediação de empresas administradoras de imóveis.

Somente quatro capitais integram o índice da FGV – São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Em São Paulo, o aluguel teve um aumento de 0,09% em julho e uma alta de 0,06% em agosto; no Rio de Janeiro, o índice saiu de redução de 0,01% para alta de 0,27% no período; em Belo Horizonte, queda de 0,03% em julho para alta de 0,40% em agosto; e em Porto Alegre, de aumento de 0,11% para avanço de 0,59%.

No acumulado em 12 meses, os aluguéis de São Paulo avançaram 1,82%; 3,82% no Rio de Janeiro; 7,93% em Belo Horizonte; e 4,56% em Porto Alegre.