Ataque da PF

Ataque hacker do Pix: PF prende dois e confisca R$ 5,5 mi

PF e MP-SP prendem dois suspeitos por ataque hacker ao Pix, recuperando R$ 5,5 milhões em criptoativos e bloqueando R$ 32 milhões em USDT.

Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal e o Ministério Público de São Paulo deflagraram a Operação Magna Fraus, resultando na prisão de dois suspeitos envolvidos no maior ataque hacker já registrado no sistema financeiro brasileiro.

O golpe, ocorrido em 1º de julho, comprometeu a segurança do sistema de pagamentos instantâneos Pix, causando prejuízos estimados em mais de R$ 500 milhões

Ataque hacker compromete sistema do Banco Central

O ataque teve como alvo a C&M Software, empresa que interliga instituições financeiras ao Banco Central, facilitando transações via Pix. Criminosos utilizaram credenciais legítimas para acessar contas reservas de seis bancos, incluindo BMP e Credsystem, realizando transferências fraudulentas em larga escala.

Funcionário da C&M facilita invasão

Investigações revelaram que um funcionário terceirizado da C&M Software colaborou com os criminosos, fornecendo acesso aos sistemas internos da empresa. Em troca, recebeu pagamentos em espécie, totalizando R$ 15 mil. Esse acesso facilitou a execução do ataque, permitindo o desvio de grandes quantias de dinheiro.

Durante a operação, a PF localizou a chave privada de acesso a criptoativos no valor de R$ 5,5 milhões, que foram transferidos para a custódia do MP-SP. Além disso, houve o bloqueio de R$ 32 milhões em USDT, uma criptomoeda pareada ao dólar, e a apreensão de veículos, armas e dinheiro em espécie.

Consequências legais e andamento das investigações

Os envolvidos responderão pelos crimes de invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Consequentemente, as investigações continuam com o objetivo de identificar outros membros da quadrilha e recuperar eventuais valores ainda não localizados.

Além disso, as autoridades permanecem vigilantes, buscando desmantelar completamente a organização criminosa responsável por esse esquema.

Sendo assim, este caso destaca a vulnerabilidade dos sistemas financeiros digitais e a importância de medidas de segurança robustas para proteger as transações dos usuários.

Portanto, a colaboração entre as autoridades e o setor privado é essencial para combater crimes cibernéticos e garantir a integridade do sistema financeiro nacional.