São 16.880 pontos

Aumentam em 14% os pontos de recarga de veículos elétricos no Brasil

Ao menos 1.499 municípios brasileiros contam com eletropostos, alta de 10% em comparação a fevereiro de 2025

Veículo elétrico
Recarga em veículo elétrico / Reprodução - ABVE

Um levantamento realizado pela Tupi Mobilidade, em parceria com a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), indica que o Brasil possui em agosto 16.880 pontos públicos e semipúblicos de carregamento de veículos elétricos.

Se compararmos com fevereiro, quando se foi divulgado o último levantamento, a quantidade era de 14.827, apresentando um crescimento de 14% na rede total de infraestrutura de recarga de veículos elétricos.

Ao menos 1.499 municípios brasileiros contam com eletropostos, alta de 10% em comparação a fevereiro de 2025. Dos atuais 16.880 pontos de recarga existentes até agosto, 77% (13.025) oferecem carga lenta (AC – corrente alternada), enquanto 23% (3.855) são carregadores rápidos, capazes de encher a bateria em minutos (DC – corrente contínua). Essa infraestrutura cresceu 59% em seis meses.

A região Norte foi a região brasileira que teve a maior evolução percentual (31%) de pontos de recarga, no entanto o crescimento da infraestrutura tem se distribuído de maneira desigual pelo território nacional, de acordo com o estudo.

Governo eleva imposto para carros elétricos e híbridos

governo federal aumentou a cobrança do imposto de importação sobre veículos eletrificados, como parte de um cronograma aprovado em 2023 pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-Camex).

A resolução determina que, desde janeiro de 2024, carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in importados passem a ser gradualmente tributados. O aumento será elevado até 2026, com o objetivo de incentivar a produção nacional de veículos menos poluentes. 

As alíquotas para os veículos totalmente elétricos são:

  • 10% desde janeiro de 2024
  • 18% a partir de julho de 2024
  • 25% em julho de 2025
  • 35% em julho de 2026

Para híbridos plug-in, os percentuais ficam:

  • 12% em janeiro de 2024
  • 20% em julho de 2024
  • 28% em julho de 2025
  • 35% em julho de 2026

No caso dos carros híbridos, as alíquotas seguem o seguinte cronograma:

  • 15% em janeiro de 2024
  • 25% em julho de 2024
  • 30% em julho de 2025
  • 35% em julho de 2026

Cotas com isenção até 2026

Apesar da tributação, as montadoras poderão seguir importando veículos com isenção do imposto, dentro de cotas anuais de valor, válidas até 30 de junho de 2026. 

Há mais de um ano, a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) pressiona o Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Serviços (MDIC) para antecipar o aumento das tarifas. O setor alega que a isenção prolongada favorece importações em detrimento da produção nacional.