A B3 (B3SA3) entregou a primeira fase de modernização de sua central depositária de renda variável, como informou a companhia nesta quinta-feira (16). A central é responsável pela manutenção e tratamento de ativos na bolsa.
A nova estrutura vai aumentar a capacidade de processamento e o tempo de disponibilidade, segundo a B3. As mudanças também proporcionam flexibilidade para viabilizar novos produtos e serviços de forma rápida.
O projeto é desenvolvido em parceria com a empresa sueca de soluções para infraestruturas do mercado Vermiculus.
“Contando com uma arquitetura moderna e a aplicação de novas tecnologias, como DLT, inteligência artificial e streaming de dados, aliadas à parceria estratégia com a Microsoft para uso de cloud, ampliaremos significativamente a capacidade e oferta de serviços da central depositária da B3, agregando valor e dando o suporte necessário para o crescimento contínuo do mercado de capitais no Brasil”, afirmou o vice-presidente de tecnologia da B3, Rodrigo Nardoni, em nota divulgada pela empresa e publicada pelo “Valor”.
A nova plataforma já está disponível aos participantes da central depositária.
B3 tem alta de 18,8% no valor negociado em dezembro
A B3 (B3SA3) teve uma alta de 18,8% no volume financeiro médio negociado em dezembro de 2024, em relação ao mesmo mês de 2023, com um total de R$ 30,037 bilhões. Em novembro, a alta foi de 13,6%. Ao final de dezembro, haviam 6,070 milhões de contas na depositária da B3, o que representa um crescimento de 5,1% em 12 meses.
O número de investidores individuais foi de 5,260 milhões, alta de 6,2%. Já a quantidade de empresas listadas caiu, de 446 para 429. Enquanto isso, a capitalização média do mercado estava em R$ 4,285 trilhões, queda de 8,3% no último ano.
No segmento de futuros (juros, moedas e mercadorias), o volume médio diário aumentou 36,1%, para R$ 7,280 bilhões, com uma alta de R$ 1,836 na receita média por contrato, equivalente a um aumento de 10,9% na comparação anual.
Já no mercado de balcão, houve uma alta de 17,6% nas novas emissões de renda fixa, para R$ 1,705 trilhão. Por sua vez, o estoque aumentou 29,9%, para R$ 8,306 trilhões.