
A balança comercial brasileira apresentou um desempenho sólido em maio.
O país atingiu superávit de US$ 7,239 bilhões (R$ 40 bi), conforme dados divulgados pelo MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).
As exportações somaram US$ 30,156 bilhões (R$ 167 bi), enquanto as importações ficaram em US$ 22,918 bilhões (R$ 128 bi).
Dessa forma, o Brasil manteve uma trajetória favorável no comércio exterior, vendendo mais do que comprando.
Além disso, o saldo acumulado em 2025 chegou a US$ 24,4 bilhões (R$ 136 bi), o que reforça a estabilidade econômica nas trocas comerciais com o mundo.
Balança comercial cresce com força do agronegócio
O agronegócio impulsionou as exportações e fortaleceu a balança comercial.
Produtos como soja, milho e carne atenderam à demanda externa, especialmente da Ásia e do Oriente Médio.
Além disso, os preços das commodities se mantiveram altos, o que aumentou a receita das vendas externas.
Minério de ferro e petróleo também foram produtos com participação expressiva no mercado.
Como resultado, o país consolidou sua posição como um dos principais exportadores globais de alimentos e matérias-primas do mundo.
Importações controladas ajudam a manter o superávit
Mesmo com oscilações no câmbio e no cenário global, o Brasil manteve as importações sob controle.
Em maio, as compras externas totalizaram US$ 22,918 bilhões (R$ 128 bi).
Esse volume, embora significativo, não comprometeu o resultado da balança comercial.
Na prática, o equilíbrio entre compras e vendas foi essencial para sustentar o superávit.
Expectativa é de superávit contínuo nos próximos meses
Para o segundo semestre, analistas preveem a continuidade dos bons resultados atuais da balança comercial.
A demanda global por alimentos e energia deve permanecer elevada.
Além disso, o real desvalorizado tende a favorecer os exportadores.
Se o cenário internacional seguir estável, o Brasil poderá encerrar 2025 com superávit superior em comparação ao de 2024.