Diz "Valor Investe"

BC prepara normas para garantir avanços após transição

Gabriel Galípolo vai ocupar o cargo de presidente do banco a partir de janeiro de 2025

Foto: Banco Central do Brasil/Reprodução
Foto: Banco Central do Brasil/Reprodução

O BC (Banco Central) está preparando uma série de normas para garantir a continuidade de sua agenda de inovação, ampliação de concorrência e inclusão bancária após o fim do mandato do presidente do banco, Roberto Campos Neto.

O cargo vai ser ocupado pelo economista Gabriel Galípolo a partir de janeiro do ano que vem.

As novas regras também têm o objetivo de tornar mais claras as responsabilidades e normas para cada ente regulado, segundo informações do “Valor Investe”. As medidas estão sendo elaboradas pelo corpo técnico do BC, que é independente das indicações políticas para a diretoria.

O BC, que incentivou as fintechs e o surgimento de novas instituições financeiras, agora está respondendo ao contexto atual de aumento de tentativas de fraude e de vazamentos de dados do Pix. As medidas têm como objetivo facilitar a fiscalização, como mais exigências e restrições aos novos prestadores de serviços financeiros.

Por exemplo, na semana passada o BC estabeleceu que, a partir de 1º de janeiro de 2025, somente instituições autorizadas podem aderir ao Pix.

Brasil está em momento de subida dos juros, diz diretor do BC

O Brasil está passando por “um momento de subida de taxa de juros”, afirmou o diretor de fiscalização do BC (Banco Central), Ailton de Aquino Santos, em entrevista coletiva sobre o REF (Relatório de Estabilidade Financeira). Para o dirigente, tanto o cenário nacional quanto internacional estão desafiadores.

Ao mesmo tempo, Santos destacou o “esforço que está sendo feito pelo governo central e o que pode sair nos próximos dias no que diz respeito a um ajuste fiscal”.

Segundo o diretor, também houve um aumento do apetite ao risco no país. Nesse cenário, ele ressaltou que a produção de crédito com qualidade é importante e que instituições precisam se preocupar “fortemente” com eventual inadimplência, já que as famílias e pequenas empresas seguem em situação desafiadora.

Segundo ele, as instituições financeiras seguem com “apetite relevante” para crédito, apesar do contexto difícil. “Isso pode, em algum momento, se as cautelas devidas não forem adotadas, ter um momento de inadimplência e maiores provisões”, destacou Santos.

Com informações do “Valor Econômico”.

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