
O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um financiamento de R$ 1,13 bilhão para a modernização de três plantas industriais da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), localizadas em Volta Redonda, no interior do Rio de Janeiro.
A empresa destinará os recursos à atualização de equipamentos, compra de máquinas e adoção de soluções de IoT. O foco será em eficiência operacional e controle ambiental.
Recursos vêm de duas linhas do banco
Do total aprovado, o banco vai liberar R$ 625,8 milhões por meio da linha Finem, voltada a projetos de investimento de maior porte. Outros R$ 500 milhões vêm do programa BNDES Mais Inovação, direcionado a iniciativas com incorporação de tecnologia e ganhos ambientais.
Segundo o banco, parte do financiamento também servirá para reembolsar investimentos realizados pela CSN desde 2023, dentro do escopo do projeto de modernização.
Redução de emissões e adequação ambiental
O financiamento será aplicado principalmente na modernização das plantas de sinterização de minério de ferro, uma etapa fundamental da produção de aço. O projeto prevê a instalação de novos precipitadores e filtros de manga, equipamentos voltados à redução da emissão de poluentes atmosféricos.
De acordo com o BNDES, a iniciativa atende às exigências ambientais vigentes e está alinhada às diretrizes de descarbonização da indústria brasileira.
Em nota, o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do banco, José Luis Gordon, destacou ainda que o apoio financeiro contribui para a melhoria das condições ambientais no entorno da unidade industrial.
Geração de empregos e estratégia da companhia
A estimativa é de que o projeto gere cerca de 1.300 empregos, em sua maioria de forma indireta, ao longo da execução das obras e da implantação dos novos sistemas.
Segundo a CSN, a iniciativa faz parte de uma estratégia contínua de modernização industrial e redução da pegada ambiental da usina de Volta Redonda. Além disso, em comunicado, a diretora de Sustentabilidade e Meio Ambiente da companhia, Helena Guerra, destacou que o investimento representa mais uma etapa no processo de atualização tecnológica da planta.