O Brasil gerou 306.111 postos de trabalho formais em fevereiro, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quarta-feira (27) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego). O número é superior aos 53.624 empregos gerados no mesmo período em 2023.
Foi o melhor mês de fevereiro da história em geração de postos de trabalhos formais no Brasil, ficando atrás somente de 2021 e 2022.
O resultado de fevereiro deste ano é decorrente de 2.249.070 admissões e 1.942.959 desligamentos. Levando um total de 474.614 empregos acumulados no ano, ficando positivo nos grandes grupamentos de atividades econômicas.
Os destaques para os grupamentos em fevereiro ficaram para o crescimento do setor de Serviços (+193.127) e Indústria (+54.448). Os demais grupamentos, compostos pela Construção, Comércio e Agropecuária, apresentaram um crescimento mais contido em relação aos destaques.
No acumulado do ano, o maior avanço na geração de emprego formal foi para o setor de Serviços, com saldo de 268.908 postos formais de trabalho. A indústria teve um total de 120.004 empregos formados, enquanto a Construção gerou 81.774 e a Agropecuária, 25.751 vagas.
O MTE apontou que a maior parte dos empregos gerados em fevereiro foi para jovens entre 18 e 24 anos (137.406 postos).
Seguindo as características populacionais, houve mais postos de trabalho gerados para pessoas do sexo feminino (159.186) do que para o sexo masculino (146.973).
Salário médio de admissões tem redução de 2,4% no Brasil
O salário médio real de admissão, em fevereiro, foi de R$ 2.082,79, correspondendo a uma queda de 2,4% em relação aos R$ 2.133,21 de janeiro. Já em comparação com o mesmo período no ano anterior, o ganho real foi de R$ 28,29, um crescimento de 1,4%.