A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) informou nesta quinta-feira (21) que o crédito consignado privado não foi suspenso; interrupção se deve a uma questão operacional.
Segundo a Federação, a Dataprev está passando por questões operacionais temporárias, que ocorrem periodicamente, relacionadas à parada técnica temporária em sistemas.
De acordo com um comunicado da Dataprev, a suspensão temporária se iniciou às 22h do dia 20 de agosto e se encerra às 06h do dia 23 de agosto, sábado.
A Febraban reiterou que, entre os bancos associados, “a contratação da operação não está interrompida, sendo que a liberação do crédito ocorrerá após a reabertura dos sistemas.”
Banco do Brasil (BBAS3) adia o pagamento de dividendos
O Banco do Brasil (BBAS3) informou na noite dessa quarta-feira (20), via fato relevante, o adiamento no pagamento de dividendos antecipados referentes ao terceiro trimestre de 2025. A distribuição, incialmente prevista para 12 de setembro, será feita integralmente em 11 de dezembro de 2025.
De acordo com o portal Suno, a mudança se deve a uma decisão administrativa do BB, em 13 de agosto, de reduzir o o payout de 40%-45% para 30%. Dessa forma, não haverá pagamento antecipado dos dividendos do banco neste trimestre, apenas a quitação integral na nova data definida.
A revisão do percentual de distribuição foi baseada na política de dividendos do banco, levando em consideração os resultados da instituição, as projeções de capital, as perspectivas de mercado e a necessidade de caixa para manter e expandir a capacidade operacional.
Impacto dos resultados negativos do 2T25
O ajuste na política de dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) ocorreu durante uma forte queda no lucro do banco, registrada no balanço do segundo trimestre de 2025.
O BB destacou que a redução do payout é remporária. A presidente do banco, Tarciana Medeiros, afirmou que o banco enfrenta um ciclo desafiador, mas reforçou que, mesmo com a queda, o resultado ainda representou o quarto maior lucro da história da instituição.
Geovanne Tobias, CFO do Banco do Brasil (BBAS3), explicou que a prioridade está na geração orgânica de capital e na recuperação da carteira de crédito, com foco especial no segmento de agronegócio, que pressionou os indicadores de inadimplência no período. Segundo ele, não há expectativa de pagamento extraordinário de proventos em 2025.