Aumento das chuvas

Conta de luz ficará mais barata com a vigência da bandeira amarela

A cobrança extra passará a ser de R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos, ante cobrança de R$ 7,877 na bandeira vermelha 2, no mês passado

Conta de luz
Foto: Freepik

A bandeira tarifária amarela entrou em vigor na última sexta-feira (1), o que significa que a conta de luz vai pesar menos no bolso dos brasileiros. A cobrança extra passará a ser de R$ 1,885 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos. 

A mudança foi possível devido ao aumento no volume das chuvas. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) alertou, porém, que a previsão de chuvas e de vazões nas regiões das hidrelétricas continua abaixo da média, o que justifica o acionamento da bandeira tarifária para cobrir os custos da geração termelétrica para atender às necessidades dos consumidores.

Em outubro, a bandeira vermelha 2 foi acionada, levando à cobrança, para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, de R$ 7,877. No mês anterior, no patamar 1, o custo extra era de R$ 4,46 a cada 100 kWh.

IPCA-15 acelera para 0,54% em outubro, puxado por conta de luz

O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15), considerado a prévia da inflação brasileira, acelerou para 0,54% em outubro, após registrar taxa de 0,13% em setembro, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (24).

Com isso, o IPCA-15 acumula, no ano, alta de 3,71%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 4,47%, acima dos 4,12% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2023, a taxa foi de 0,21%.

Os dados de setembro vieram acima do consenso LSEG de analistas, que previa inflação mensal acelerando para 0,50% e taxa anualizada de 4,43%.

A maior variação e o maior impacto vieram do grupo Habitação, (de 0,84% em setembro para 1,72% em outubro), puxado pela energia elétrica residencial, que passou de 0,84% para 5,29% na comparação mensal. Em 1º de outubro, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 2. Destaca-se, também, a alta do gás de botijão (2,17%).


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