Foto: Divulgação/Correios
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Emmanoel Rondon, o presidente dos Correios, afirmou que a primeira fase do plano de reorganização é recuperar o caixa até março de 2026.

Sem intervenção, portanto, o resultado seria de R$ 23 bilhões de prejuízo em 2026. “Por isso a gente vem falando nas últimas semanas da captação de recursos”, declarou.

Além disso, afirmou que o plano tem revisão da governança, metas para funcionários e reconhecimento por performance. Destacou também que “É necessário que alguém faça a correção de rota de forma rápida”.

Empréstimo

O empréstimo de R$ 12 bilhões com cinco bancos (Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), “vai permitir adimplência, recuperar qualidade da operação e retomar confiança”, segundo o presidente da empresa.

O plano terá revisão de pessoal, parcerias, redesenho de operações e gestão de ativos. Sendo assim, a expectativa é que essa fase tenha impacto positivo de R$ 7,4 bilhões.

Greve nos Correios

A greve nos Correios entrou em vigor após sindicatos de algumas das maiores bases de funcionários da estatal aprovarem paralisação por tempo indeterminado.

A decisão veio das assembleias locais, depois do fracasso nas negociações do novo acordo coletivo de trabalho (ACT).

A paralisação acabou sendo aprovada em Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará e Paraíba. No entanto, em São Paulo, os trabalhadores decidiram cruzar os braços, mesmo contrariando a orientação da direção do sindicato estadual, o que reforça o nível de insatisfação nas bases.