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Desempregados somam menos de 8 milhões pela 1ª vez desde 2015

Desempregados

Foto: Agência Brasília

O número de desempregados no Brasil ficou em menos de 8 milhões pela primeira vez desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015. Dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) indicaram uma queda de 8,8% no trimestre encerrado em maio, para 7,8 milhões de pessoas.

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A variação representa uma queda de 751 mil pessoas em busca de trabalho, indicou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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O recorde do número de desempregados no país na série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, foi de 15,257 milhões de pessoas, no primeiro trimestre de 2021. O momento era de retomada de brasileiros em busca de emprego após a pandemia de covid-19.

Renda média é a maior para o período

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A renda média real de R$ 3.181 do trabalhador brasileiro no trimestre encerrado em maio é a maior para este período da chamada série comparável da pesquisa.

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Depois dos R$ 3.181 do trimestre encerrado em maio, o maior resultado da série comparável é o de R$ 3.239 do trimestre encerrado em novembro de 2020.

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A coordenadora das pesquisas por amostras de domicílios do IBGE, Adriana Beringuy, explica, no entanto, que os dois momentos são muito diferentes do ponto de vista de perfil do mercado de trabalho.

Nova crise fiscal deve chegar com desemprego e recessão, diz Tafner 

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“Estamos caminhando para uma nova crise fiscal, com desemprego e recessão. E vamos continuar tendo déficit previdenciário. Portanto, apenas com uma reforma mais ousada resolveremos os problemas”, disse o economista Paulo Tafner, um dos “pais” da reforma da Previdência aprovada em 2019.

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Segundo ele, mesmo com os cofres públicos economizando cerca de R$ 875,1 bilhões com a Previdência nos próximos 10 anos, devido às mudanças no sistema previdenciário que passa pela desindexação do salário mínimo, a nova crise fiscal está longe de ser evitada. As afirmações foram feitas em entrevista à “CNN”.

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Em 2023, o governo desembolsou R$ 898,8 bilhões para pagar benefícios previdenciários, o que superou 90% do orçamento da União, comprometendo gastos futuros, como investimentos, por exemplo.

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