O desemprego cai no Brasil e alcança 6,2% no trimestre até maio, enquanto o país registra o maior número de empregos formais da história.
Esses resultados comprovam a força do mercado de trabalho e o impacto positivo na economia.
Desemprego no Brasil cai e mantém mercado de trabalho aquecido
O IBGE revelou que a taxa de desemprego caiu de 6,8% para 6,2% entre fevereiro e maio de 2025.
Além disso, esse índice superou as expectativas, que indicavam 6,4%, estabelecendo a menor taxa para o período desde o ano passado.
Ao mesmo tempo, o número de trabalhadores com carteira assinada cresceu para 39,7 milhões. Esse aumento sustenta o consumo das famílias e fortalece a economia.
Desemprego cai e renda real habitual cresce 1,8%
A massa de renda real habitual dos ocupados atingiu R$ 354,6 bilhões, crescendo 1,8% em relação ao ano anterior.
Portanto, essa alta da renda impulsiona o consumo e reflete a resiliência do mercado de trabalho.
No entanto, para controlar a inflação, o Banco Central elevou a taxa básica de juros para 15%, especialmente para conter a pressão no setor de serviços.
Queda de 8,6% no número de desempregados
Nos três meses até maio, o número de desempregados caiu 8,6%, totalizando 6,8 milhões de pessoas. Além disso, essa queda representa 12,3% a menos que no mesmo período de 2024.
Assim, o aumento de 1,2 milhão de ocupados explica a redução expressiva da desocupação, segundo o IBGE.
Subutilização da força de trabalho diminui
A taxa composta de subutilização caiu de 15,7% para 14,9%. Isso demonstra que mais pessoas estão encontrando trabalho, mesmo que em regime parcial.
Portanto, apesar da previsão de desaceleração gradual, o mercado de trabalho deve permanecer aquecido, mantendo níveis historicamente baixos de desemprego.