
A dívida pública federal avançou 1,62% em outubro, alcançando R$ 8,254 trilhões, segundo dados divulgados pelo Tesouro Nacional nesta quinta-feira (27). O movimento reflete tanto a emissão líquida do período quanto a apropriação de juros, fatores que seguem pressionando o estoque da dívida.
A dívida pública mobiliária interna (DPMFi) chegou a R$ 7,948 trilhões, enquanto a dívida externa somou R$ 305,06 bilhões.
Na composição do endividamento, 48,19% dos títulos estão atrelados a taxas flutuantes, segmento que segue ganhando peso com o ciclo de juros. Já os prefixados representam 21,44%, os papéis indexados à inflação correspondem a 26,68% do total, e os cambiais, 3,68%.
Segundo o Tesouro, a alta do estoque em outubro foi impulsionada por uma emissão líquida de R$ 41,38 bilhões e pela apropriação positiva de juros de R$ 90,12 bilhões.
A reserva de liquidez, o “colchão” usado para honrar compromissos da dívida, também cresceu no mês. O saldo avançou 1,50%, para R$ 1,048 trilhão, e está 27,38% acima do registrado em outubro de 2024.