A queda do dólar nesta semana movimentou o mercado financeiro e atraiu atenção de investidores brasileiros interessados em diversificação internacional.
A moeda americana recuou para a faixa dos R$ 5,49, enquanto o Ibovespa apresentou desempenho positivo.
Para quem investe fora do país, o momento representa uma chance de entrada mais barata em ativos estrangeiros, especialmente nos Estados Unidos.
Dólar em baixa amplia vantagem cambial para investir no exterior
O real ganhou força nos últimos dias. Isso ocorre porque a valorização decorre de fatores como juros elevados no Brasil, menor aversão ao risco além de uma política monetária estável nos EUA.
Além disso, plataformas como a Nomad registram maior interesse de investidores que estão buscando aproveitar o câmbio atual para alocar recursos em ações americanas.
Por outro lado, apesar da queda do dólar, o ambiente externo ainda pede atenção. O Federal Reserve indicou que os cortes de juros nos EUA devem ocorrer de forma gradual até o fim de 2025. Portanto, o cenário exige cautela.
Esse posicionamento modera o entusiasmo com ativos de risco, especialmente ações de tecnologia. Mesmo assim, o câmbio mais favorável pode justificar novas alocações em portfólios diversificados.
A taxa Selic continua em patamar elevado, o que sustenta o fluxo cambial positivo para o Brasil. Esse cenário favorece o real sem comprometer o interesse de investir no exterior. Para o investidor, o equilíbrio entre risco e oportunidade permanece essencial.
Semana decisiva com Copom e Fed no horizonte
Os próximos dias serão decisivos. O mercado acompanha a reunião do Copom, dados de inflação no Brasil e nos EUA e, principalmente, os sinais do Federal Reserve.
Qualquer indicação de corte nos juros americanos pode reacender o apetite global por ativos de risco. Isso, por sua vez, impulsionaria os mercados, especialmente nos EUA.
Para o investidor brasileiro, o atual patamar do dólar representa um bom momento para revisar o portfólio.
Alocar parte do capital em ativos internacionais, aproveitando o câmbio favorável, pode ampliar o potencial de retorno e reduzir riscos locais.