O ICTS (Índice de Confiança da Construção) do FGV IBRE caiu 1,9 pontos em janeiro para 94,9 pontos. Na média móvel trimestral, o índice recuou 0,8 ponto.
A percepção sobre os negócios correntes da empresa de edificações melhorou. Contudo, as empresas de instalações que compõem o segmento de Serviços Especializados, ficaram mais pessimistas, puxando o ICST consolidado.
No geral, as empresas se tornaram mais pessimistas em relação à demanda dos próximos meses como destacou, em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo.
Segundo a FGV, em janeiro, a confiança foi influenciada tanto pelo ISA-CCT (Índice de Situação Atual) quanto pelo IE-CST (Índice de Expectativas). O IE-CST teve a queda mais significativa, caindo 3,3 pontos, para 94,2 pontos, seu nível mais baixo desde janeiro de 2023.
O ISA-CST também diminuiu, mas por uma margem menor de 0,4 pontos, para 95,8 pontos. Estas alterações resultaram numa queda do ICST global.
PIB da construção deve crescer acima do esperado, diz CBIC
A CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) revisou sua projeção para o crescimento do PIB da Construção Civil em 2024 e agora espera uma alta de 4,1%, ante 1,3% na projeção do início do ano, segundo informações do “InfoMoney”.
“O desempenho da construção neste ano surpreendeu”, disse a economista da CBIC Ieda Vasconcelos em entrevista coletiva. De acordo com ela, o setor foi surpreendido com algumas notícias positivas.
As previsões da CBIC estão sendo revisadas para cima pela quarta vez. No começo do ano a projeção era de 1,35%. Em abril, passou para 2,3% , depois para 3% em julho e para 3,5% em outubro.
O PIB da Construção teve um crescimento de 4,1% até setembro de 2024, em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Isso aconteceu pelo maior dinamismo da economia brasileira e do mercado imobiliário”, disse Vasconcelos.