
A greve de ônibus em São Paulo pode causar sérios impactos na economia paulistana já nesta sexta-feira, 13 de junho.
Motoristas e cobradores prometem paralisar as atividades, caso as empresas não atendam às reivindicações salariais.
Com isso, a mobilidade urbana e a produtividade das empresas correm risco de colapso.
Greve de ônibus em SP: negociações travadas ampliam riscos
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores (Sindmotoristas) cobra o reajuste salarial com base no INPC, um ganho real de 5% e a reposição de perdas acumuladas.
Além disso, exige um abono de R$ 270, melhorias no plano de saúde e flexibilização nas férias.
Por outro lado, as empresas, representadas pela SPUrbanuss, ainda não apresentaram uma contraproposta formal.
Dessa forma, o impasse se intensifica e a greve se aproxima.
Efeitos imediatos na economia
Se a paralisação ocorrer, a produtividade das empresas cairá drasticamente.
Afinal, milhares de trabalhadores terão dificuldade para chegar aos seus empregos.
Isso resultará em atrasos, menor volume de vendas e aumento dos custos operacionais.
Portanto, o setor privado pode sofrer perdas consideráveis já nas primeiras horas da greve.
Além disso, o consumidor sentirá os efeitos no bolso.
Com a interrupção do serviço, ele precisará recorrer a transportes alternativos mais caros, como aplicativos ou veículos particulares.
Como consequência, o custo de deslocamento urbano aumentará.
Reação do setor público e investidores
O poder público monitora a situação com atenção.
A prefeitura tenta intermediar um acordo, mas ainda não obteve sucesso.
Se a greve se confirmar, o município precisará agir rapidamente para garantir uma frota mínima em operação, especialmente nos horários de pico.
Isso pode gerar gastos emergenciais e comprometer o orçamento.
Investidores também reagem negativamente a esse tipo de instabilidade.
A repetição de conflitos trabalhistas no transporte público levanta dúvidas sobre a capacidade de gestão do sistema.
Portanto, a greve afeta não apenas o presente, mas também a confiança futura no setor de mobilidade.
Desfecho da greve de ônibus previsto para quinta-feira
O Sindmotoristas convocou assembleias para esta quinta-feira, 12 de junho.
Caso não haja acordo até o fim do dia, a paralisação deve começar na madrugada seguinte.
Embora o sindicato tenha prometido cumprir a exigência legal de aviso prévio de 72 horas, o cenário continua incerto.
Enquanto isso, São Paulo se prepara para um possível colapso na mobilidade urbana.