Diz "Brazil Journal"

Grupo FS vai investir R$ 1,8 bilhão em data centers

O negócio deve gerar uma receita anual de R$ 1 bilhão, quase dobrando o faturamento da empresa, estimado em R$ 1,4 bilhão para 2024

Grupo FS vai construir data centers
Segurança cibernética / Foto: Pixabay

O Grupo FS, companhia de cibersegurança de Alberto Leite, vai investir R$ 1,8 bilhão na construção de três data centers no Brasil, afirmou o executivo ao “Brazil Journal”. De acordo com ele, o negócio deve gerar uma receita anual de R$ 1 bilhão, quase dobrando o faturamento atual da empresa, estimado em R$ 1,4 bilhão para 2024.

O Grupo FS já assinou memorandos de entendimento com empresas interessadas, que pretendem contratar o uso dos data centers por 20 anos, depois que forem construídos.

A primeira fase do investimento está começando e ainda há duas por vir nos próximos três anos. Agora, o Grupo FS vai investir 30% do valor total previsto na construção de um data center com capacidade de 30 MW (megawatts) em Fortaleza (CE), na retroárea da Praia do Futuro.

A região foi escolhida porque possibilita acesso fácil a cabos submarinos, que conectam o Brasil a outros países, aumentando a velocidade do sistema. Por esse motivo, já existem outros data centers no local. Outra vantagem é a disponibilidade de energia renovável mais barata no Ceará.

Construir na área também ajuda clientes que já têm um data center na região e querem um segundo no mesmo lugar, mas com um provedor diferente, para fazer redundância, explicou Leite ao “Brazil Journal”.

Próximas fases da construção dos data centers pelo Grupo FS

Um ano depois da primeira fase, mais 30% do total vão ser investidos, com o início da segunda fase da operação, em que vai ser construído um data center, também de 30 MW, em São Paulo.

No terceiro ano da empreitada (e terceira fase), a companhia vai investir os 40% restantes em um data center de 10 MW no Paraná, destinado à mineração de bitcoins.

O Grupo FS pretende investir em data centers “hyperscale”, categoria com maior precisão, eficiência, segurança e conectividade. Eles costumam ser usado por empresas com demanda por operações que precisam ser feitas em milésimos de segundo, como as do ramo de streaming e do ecommerce de alto tráfego.