Apenas uma se salva

Principais ações brasileiras sofrem quedas em massa

A única ação no azul era a Hapvida, enquanto a BRF oscilava. Todas as outras empresas registravam quedas

Ibovespa
Foto: Freepik / Ibovespa

Quase todas as 86 ações do Ibovespa estavam no vermelho no início da tarde desta quinta-feira (12). Por volta das 13h15 (horário de Brasília), apenas a Hapvida (HAPV3) subia, com alta de 1,12%, cotada a R$ 2,70, enquanto a BRF (BRFS3) oscilava entre o vermelho e o azul.

o pior desempenho era do Carrefour (CRFB3), com queda de 9,04%, a R$ 6,14. Outras empresas em forte baixa eram a Magazine Luiza (MGLU3) (-7,82%, a R$ 8,49) e o Pão de Açúcar (PCAR3) (-7,09% e cotada a R$ 2,36).

Nesta quinta-feira (12), o Ibovespa registra uma forte queda, refletindo a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a Selic para 12,25% ao ano. O índice caía a 2,13% por volta das 13h15 (horário de Brasília), aos 126.838 pontos.

A queda significativa ocorre após o Banco Central não apenas aumentar a taxa de juros em 1 ponto percentual, mas também sinalizar mais dois aumentos de igual magnitude para as reuniões de janeiro e março de 2025.

Caso esse cenário se confirme, a Selic atingirá 14,25% ao ano já no primeiro trimestre do próximo ano.

Segundo Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, o movimento do BC reduz a atratividade do mercado de ações, impactando especialmente empresas com maior exposição à economia doméstica ou com elevado endividamento. Esses papéis, particularmente sensíveis às altas de juros, lideram as perdas no pregão desta manhã.

No mesmo sentido do Ibovespa, S&P 500 e Nasdaq recuam enquanto investidores analisam dados econômicos

S&P 500 e o Nasdaq registram queda nesta quinta-feira (12), após fecharem em alta na sessão anterior.

Os investidores seguem atentos aos últimos indicadores econômicos antes da reunião do Federal Reserve marcada para os dias 17 e 18 de dezembro.

Na véspera, o Nasdaq ultrapassou os 20.000 pontos pela primeira vez, impulsionado por um rali tecnológico persistente, enquanto o S&P 500 atingiu o maior patamar em quase uma semana.

Os ganhos foram sustentados por uma leitura da inflação em linha com as expectativas, fortalecendo as chances de um corte de 25 pontos-base na próxima reunião do Fed.