O percentual de trabalhadores informais no Brasil caiu para 38,3% no final de janeiro deste ano, segundo dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados nesta quinta-feira (27) e indica queda em comparação a outubro de 2024, quando era de 38,9%.
O indicador mostra o percentual de informalidade frente a população ocupada e expõe um movimento de redução da parcela com os últimos resultados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o jornal Valor Econômico, o resultado também indicou queda na comparação com o mesmo período de 2023. O número de trabalhadores por conta própria foi de 25,8 milhões em janeiro, uma ligeira alta de 0,5% em comparação ao trimestre anterior, assim como apontou leve alta de 1% com o mesmo período em 2024.
Contudo, dentro da margem de erro de um ponto percentual, o IBGE categorizou o resultado como estável, indicando um aumento da força de trabalho formalizado.
PNAD: taxa de desocupação sobe e vai a 6,5%
A taxa de desocupação no Brasil chegou a 6,5% no trimestre encerrado em janeiro, aumentando 0,3 p.p. (ponto percentual) em relação ao trimestre de agosto a outubro de 2024 (6,2%), segundo dados da PNAD Contínua divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (27). No último trimestre móvel, 7,2 milhões de pessoas estavam desocupadas no país.
Isto representa uma alta de 5,3% em relação ao trimestre entre agosto e outubro. Já na comparação anual, o número de pessoas desocupadas recuou 13,1%, com uma redução de 1,1 milhão de pessoas desocupadas.
Trata-se da segunda variação positiva em sequência, após o menor nível de desocupação da série histórica registrado no trimestre móvel de setembro a novembro (6,1%).
Já a taxa de subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) ficou em 15,5%, resultado considerado estável na comparação trimestral (15,4%).
A quantidade de pessoas ocupadas ao final do trimestre que terminou em janeiro deste ano era de aproximadamente 103,0 milhões, apontou a PNAD. Isso significa uma diminuição de 0,6%, ou seja, menos 641 mil pessoas em relação ao trimestre anterior.
Comparando com novembro de 2023 a janeiro de 2024, quando havia no Brasil 100,6 milhões de pessoas ocupadas, ocorreu alta de 2,4% (mais 2,4 milhões de pessoas).