Reunião amigável

IOF: Moraes suspende atos e convoca conciliação Governo e Congresso

IOF: Ministro Alexandre de Moraes suspende ações de governo e Congresso, marca audiência para 15 de julho e cobra explicações.

Alexandre de Moraes / Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Alexandre de Moraes / Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu as decisões do governo federal e do Congresso Nacional sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). 

Além disso, determinou a realização de uma audiência de conciliação entre os Poderes, marcada para 15 de julho.

A medida busca, sobretudo, evitar um confronto institucional direto. O embate começou após o governo aumentar o imposto por decreto, e o Congresso derrubar essa decisão.

Alexandre de Moraes contesta legalidade de decretos e exige esclarecimentos

Moraes identificou indícios de desvio de finalidade no decreto presidencial que elevou o IOF. 

Por isso, ele suspendeu a medida e questionou a constitucionalidade do ato.

Em paralelo, o ministro também criticou a atuação do Congresso, que anulou o decreto por meio de um ato legislativo. 

Segundo Alexandre de Moraes, a decisão legislativa invadiu competência do Executivo.

Como consequência, o STF exigiu que ambos os Poderes apresentem justificativas formais em até cinco dias. 

Assim, a Corte poderá analisar o caso com base em argumentos técnicos e constitucionais.

Audiência de conciliação busca solução institucional

Para evitar o agravamento da crise, Alexandre de Moraes convocou uma audiência entre os representantes dos três Poderes. O encontro ocorrerá no próximo dia 15 de julho.

Com essa decisão, o ministro reforça o papel conciliador do Supremo e tenta restaurar o equilíbrio entre Executivo e Legislativo. Além disso, evita que disputas políticas se arrastem judicialmente.

Impacto da suspensão afeta arrecadação e preocupa o mercado

A suspensão das medidas sobre o IOF interrompe temporariamente os efeitos sobre a arrecadação do governo. Por consequência, o mercado financeiro reagiu com cautela à decisão.

Enquanto isso, analistas e investidores monitoram o caso em busca de sinais de estabilidade jurídica e fiscal. A expectativa é que a audiência produza uma solução negociada.