Alexandre Padilha, ministro da Secretaria de Relações Institucionais, afirmou nesta segunda-feira (21) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve passar por uma nova ressonância magnética na terça para avaliar o traumatismo craniano sofrido no fim de semana.
Durante o final de semana, Lula bateu a cabeça por conta de uma queda no banheiro do Palácio da Alvorada. Após o ocorrido, o presidente cancelou seu embarque para Kazam, na Rússia, onde participaria da cúpula dos Brics.
Desde o acidente, Lula segue sob observação da equipe médica, segundo Padilha. Mesmo assim, em nenhum momento o presidente sofreu perda de consciência devido ao trauma, disse Padilha.
“Ele [Lula], em momento nenhum, teve perda de consciência. O presidente Lula deve repetir exame de ressonância amanhã. E segue sob observação da equipe médica à distância”, explicou o ministro.
Padilha esteve em reunião com o presidente em sua residência oficial,o Palácio da Alvorada. Segundo o ministro, diante dos cuidados, ainda não há previsão para que o presidente volte a despachar do Palácio do Planalto.
Lula seguiu mantendo contato com o chanceler Mauro Vieira, que representa Brasil na reunião dos Brics, mesmo após cancelar a viagem. “Não há detalhes sobre as demandas de participação de Lula nos Brics”, contou o ministro.
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De acordo com o boletim médico divulgado, Lula foi atendido no Hospital Sírio-Libanês com um corte na parte posterior da cabeça. Após avaliação médica, foi confirmado que o ferimento não apresentava gravidade, mas, por cautela, o cardiologista Roberto Kalil Filho recomendou que o presidente evitasse viagens longas.
Lula recebeu cinco pontos no local do corte e, após os cuidados iniciais, foi liberado para voltar ao Palácio da Alvorada. Na manhã deste domingo, ele retornou ao hospital para realizar exames complementares e foi liberado novamente.
“O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada no Hospital Sírio-Libanês – unidade Brasília, em 19/10/2024, após acidente doméstico, com ferimento corto-contuso em região occipital”, diz o boletim assinado pelos diretores do hospital Rafael Gadia e Luiza Dib.
“Após avaliação da equipe médica, foi orientado evitar viagem aérea de longa distância, podendo exercer suas demais atividades. Permanece sob acompanhamento de equipe médica, aos cuidados do Prof. Dr Roberto Kalil Filho e Dra Ana Helena Germoglio”, segue o boletim do Sírio-Libanês.
