Soberania brasileira

Lula responde Trump e rejeita interferência nos assuntos do Brasil

Lula responde Trump e rejeita interferência no Brasil. Tensão ocorre após ameaça de Trump de taxar países do Brics em 10%.

Foto: Divulgação/Agência Brasil

O Presidente Lula respondeu Trump em coletiva e afirmou que a democracia brasileira não se submete a pressões externas logo após Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, acusar o país de “perseguição política” ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

De forma direta, Lula declarou: “Dê palpite na sua vida e não na nossa”. Mesmo sem citar Trump nominalmente, o chefe do Executivo deixou claro que o país não aceitará tutela externa, independentemente de sua origem.

Além da resposta verbal, Lula divulgou uma nota oficial. Nela, afirmou que o Brasil possui instituições sólidas e independentes e que todos estão sujeitos à lei. Segundo o presidente, “ninguém está acima da lei, sobretudo os que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito”.

Lula responde Trump e reforça liderança do Brasil no Brics

Ao responder Trump, Lula enviou uma mensagem forte à comunidade internacional. Ele reforçou que o Brasil, como nação soberana, não permitirá intromissões em seus assuntos internos. Essa postura, além de política, também tem impacto direto na percepção do país por investidores e líderes globais.

A resposta de Lula também fortalece sua posição dentro do Brics, bloco que ele preside em 2025. A cúpula deste ano terminou com uma declaração crítica ao uso unilateral de tarifas comerciais, sem mencionar diretamente os Estados Unidos.

No entanto, a reação ocorre após Trump ameaçar impor tarifas de 10% sobre países que, segundo ele, promovem políticas “antiamericanas”. Embora a medida ainda não tenha efeito prático, o discurso do ex-presidente americano elevou o tom das tensões econômicas globais.

Lula, por outro lado, adotou um discurso de conciliação entre os países emergentes, mas deixou claro que o Brasil não se submete a ameaças de nenhum governo estrangeiro.

Lula defende democracia e descarta pressões políticas internacionais

Ao recusar as críticas de Trump, Lula deixou evidente que a democracia brasileira não se negocia. Ele reafirmou que o Judiciário atua com autonomia e que processos legais seguem o devido rito, inclusive os que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além disso, Lula usou a coletiva para destacar que o Brasil continuará defendendo valores democráticos, tanto no cenário interno quanto nas relações internacionais.