Em discurso no início desta tarde de quarta-feira (10), o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), voltou a ironizar ao citar o nome do bilionário dono da Tesla (TSLA34), Elon Musk.
“Temos uma coisa muito séria neste país e no mundo: se queremos viver ou não em um regime democrático. Se vamos permitir que o mundo viva a xenofobia e o extremismo”, disse Lula, de acordo com o “InfoMoney”. A fala foi realizada durante um programa referente ao anúncio do Minha Casa, Minha Vida.
Anteriormente, Musk havia atacado a autoridade, dizendo que Lula foi eleito em 2022 com o auxílio do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, que também preside o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Após as falas, o petista declarou que o país não aceita mais “cabresto” e não pode mais ficar de “cabeça baixa”.
“É o que está acontecendo: o crescimento da extrema-direita, que se dá o luxo de permitir que um empresário americano que nunca produziu um pé de capim neste país ouse falar mal da Corte brasileira, dos ministros brasileiros e do povo brasileiro. Não é possível”, declarou o presidente, sem citar o nome do CEO da Tesla.
Musk, que também é proprietário da rede social X, na verdade, nasceu na África do Sul, mas se naturalizou norte-americano.
“A gente pode ser bom, muito harmonioso, mas não queremos andar de cabeça baixa. Não somos melhores do que ninguém, mas não queremos mais cabresto”, acrescentou Lula.
Em outro evento, no Palácio do Planalto, na terça-feira (9), Lula já havia mencionado Musk indiretamente.
“Hoje, temos gente que não acredita que o desmatamento e as queimadas prejudicam o planeta Terra. Tem muita gente que não leva a sério o que significa a manutenção das florestas, da vida no planeta, e que não tem para onde fugir. Tem até bilionário tentando fazer foguete, viagem, para ver se encontra lugar lá fora”, disse ele.
Petrobras (PETR4): Silveira nega que Lula cogitou saída de Prates
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, negou que o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha cogitado a saída do atual dirigente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates. A informação foi dada ao jornal O Globo.
Silveira também pontuo que as suas divergências com Prates são em “questões específicas” e fora do âmbito pessoal.
Em meio à intensificação de críticas de integrantes do Governo Lula a Prates, muito se especulou que o atual dirigente da Petrobras (PETR4) seria substituído por Aloízio Mercadante, presidente do BNDES.