Críticas

Lula: “Vale está quietinha mas pagará por barragens”

Segundo Lula. a empresa  "está enrolando" o povo de Mariana e o povo de Brumadinho.

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil

Em novas críticas à Vale (VALE3), o presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) voltou a se referir sobre o pagamento de indenizações por barragens rompidas em Minas Gerais. O político fez as declarações durante um evento para anunciar entregas do governo federal em Estados. 

“Eu quero visitar o Vale do Aço. Eu quero ver o estrago que a Vale fez na cidade de Brumadinho, em Mariana, o estrago que fez no rio, se vai recuperar […] A Vale está muito quietinha, e ela sabe que tem que pagar”, disse Lula.

Anteriormente, o presidente mencionou a Vale em outra ocasião, durante entrevista à rádio FM O Tempo, dizendo que a empresa  “está enrolando” o povo de Mariana e o povo de Brumadinho.

“A Vale, vamos ser francos, está enrolando o povo de Mariana e o povo de Brumadinho. Criou uma empresa para fazer o quê? Essa empresa já construiu as casas? Já pagou a indenização?”, afirmou, de acordo com o “Valor”.

Segundo o mandatário, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o acordo com a Vale “está 90% resolvido”. “Vai me apresentar semana que vem ou na outra, para a gente bater o martelo e fechar esse acordo”, afirmou.

Lula: “Queria fazer ajuste fiscal na rentabilidade dos banqueiros”

Em mais um discurso inflamado e direcionado à militância, como tem sido frequente nos últimos dias, o  presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar, nesta sexta-feira (28), as pressões do mercado para que seu governo promova um ajuste fiscal e reduza as despesas públicas.

Ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e de vários ministros, Lula participou da cerimônia de anúncio de investimentos do governo federal em Minas Gerais, focados nas áreas de energia e educação.

Em seu discurso, Lula novamente descartou a possibilidade de desvincular pensões e benefícios como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) da política de aumentos reais do salário mínimo.