Nesta terça-feira

Mercados fecham no Brasil e encerram mais cedo nos EUA

Não há divulgação de índices no Brasil prevista para hoje

Foto: Colagem BP Money
Foto: Colagem BP Money

A agenda desta terça-feira (24) é reduzida, já que no Brasil os mercados estão fechados (devido à véspera de Natal) e não há divulgação de indicadores prevista. Já nos EUA, os mercados funcionam, mas fecham mais cedo, às 14h (horário de Brasília).

No país norte-americano, a agenda inclui a divulgação do índice de atividade manufatureira de dezembro do Fed (Federal Reserve) de Richmond, às 12h (horário de Brasília). O número divulgado anteriormente foi de -14. Para hoje, a expectativa é de -9.

Além disso, o Tesouro dos EUA promove leilão de T-notes de cinco anos, com resultados divulgados às 13h30 (horário de Brasília).

Outro destaque do país é a divulgação de estoques de petróleo bruto na semana de 20 de dezembro do API (Instituto Americano de Petróleo), às 18h30 (horário de Brasília). Na semana passada, os estoques haviam recuado em 4,7 milhões de barris.

BC fará novo leilão de até 3 Bi

Diante de duvidas sobre a sustentabilidade do país, o BC( Banco Central) voltou a intervir na economia e anunciou que leiloará até três bilhões de dólares no mercado a vista na próxima quinta-feira (26). O real se desvalorizou 1,7% na segunda-feira (23), liderando as perdas entre as moedas de mercados emergentes, como apurou o portal infomoney.

Até agora foram gastos US$17 bilhões em vendas envolvendo leilões de linha de crédito e venda de spots, para tentar atender as altas do dólar. Os investidores estão se desfazendo de ativos brasileiros à medida que aumentam as dúvidas sobre a capacidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de estabilizar as contas públicas. Na última semana, votou o pacote fiscal proposto pelo governo, com reduções no impacto projetado.

Empresas com resultados melhores do que o esperado também estão elevando a demanda por dólares, assim como consumidores que enviam dólares para o exterior, mesmo que em pequenas quantidades, disse o presidente do banco central, Roberto Campos Neto, durante uma coletiva na semana passada. É um movimento “atípico”, acrescentou ele.

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