O novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), lançado pelo Governo Federal no último dia 11, prevê um investimento de R$307 milhões em pesquisa mineral. Os estudos são fundamentais para compreender as potencialidades do país e, dessa forma, construir políticas públicas voltadas à mineração sustentável e segura.
Oito projetos estão em andamento, sendo quatro sobre pesquisas de geofísica/geológica, totalizando um investimento de R$268 milhões e outros quatro sobre avaliação de exploração, com um montante de R$39 milhões. Desses valores, R$281 milhões serão repassados entre os anos de 2023 e 2026 e, após esta data, mais R$26 milhões serão investidos.
Foco do Ministério de Minas e Energia (MME) para os próximos anos, estudos sobre os minerais para a transição energética e segurança alimentar, como fosfato e potássio, receberão parte da verba. Outros projetos sobre a avaliação de depósitos de Cobalto, Níquel, Lítio, Terras Raras, Cobre e Grafita, também importantes para a transição energética, serão incentivados.
Pesquisas com agrominerais e remineralizadores, sobre o aproveitamento de rochas e rejeitos de mineração e estudos para valoração de ativos minerais do Serviço Geológico do Brasil (SGB) como Caulim, Níquel, Agrominerais, Fosfato, Diamante e Ouro também estão nos programas que receberão verba.
Rui Costa apresenta Novo PAC na Fiesp e pede colaboração da indústria
O ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) “simboliza o retorno do respeito ao Pacto Federativo”. A afirmação foi feita em evento promovido pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) para a apresentação do novo PAC, nesta quinta-feira (24).
Segundo o ministro, o PAC é também fruto do esforço e pensamento do presidente Lula, que determinou que todos os 27 governadores fossem ouvidos independente de questões políticas e partidárias.
Rui lembrou que Lula escolheu pessoalmente o slogan do Governo Federal – União e Reconstrução-, para deixar claro que estas duas palavras são indispensáveis para o PAC dar certo e o Brasil voltar a crescer. O ministro pediu publicamente o apoio da FIESP no sentido de colaborar com sugestões para aprimorar o programa.