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CVM: maioria dos investidores aponta linguagem difícil do mercado

Outro dado mostrado é de que 87% dos entrevistados dizem que vão seguir investindo

CVM diz que investidores acham linguagem dificil
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Uma pesquisa da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) mostrou que 58% dos investidores brasileiros acreditam que o mercado usa uma linguagem difícil para os que estão começando a investir. O estudo, realizado em 2023, entrevistou 714 investidores pessoas físicas, em sua maioria com renda familiar superior a R$ 15 mil.

Outro dado mostrado é de que 87% dos entrevistados dizem que vão seguir investindo; 75% acham que o mercado tem produtos que se encaixam em seu perfil; e 66% investem em corretoras e bancos ao mesmo tempo, enquanto 23% investem somente em corretoras e 10% apenas em bancos.

Na escolha por uma corretora ou banco, 60% consideram a qualidade dos serviços; 52% avaliam os custos e incentivos; 49% observam se trata-se de uma instituição tradicional; 14% mencionam a aparência ou qualidade do site; 11% levam em conta a recomendação de pessoas próximas; e 8% olham comentários na internet.

Ainda, 6% veem ações de marketing e 3% observam se a instituição é nova.

A maior parte dos investidores buscou diversificar a carteira, diz o estudo da CVM

Considerando o período de 12 meses anteriores à pesquisa (encerrada em 2023), 55% dos entrevistados aumentaram a diversificação dos investimentos; 53% começaram a se interessar mais por finanças; e 50% buscaram por mais rentabilidade.

Outra informação trazida pelo estudo é de que 85% entrevistados estão prontos para lidar com possíveis imprevistos financeiros; enquanto 19% não têm uma meta para poupar mensalmente. Em relação àqueles que têm metas, 17% poupa entre 11% e 20% da renda mensal.

Entres os fatores limitantes para os entrevistado aumentarem o valor investido foram citados não poder poupar mais (49%); ter um conhecimento financeiro limitado (12%); o custo de investir (8%); a qualidade do atendimento das instituições (6%); a limitação nas alternativas para aplicações (5%); e o acesso a informações sobre investimentos (5%).

Outros 3%, ainda, falam que investiriam mais se aplicar fosse menos trabalhoso.