Subiu o tom

Pix: Brasil rebate investigação dos EUA e nega práticas desleais

Pix é alvo de investigação dos EUA, mas Brasil rebate acusações e nega práticas desleais em comércio, etanol, pirataria e desmatamento.

Foto: Reprodução/CNDL
Foto: Reprodução/CNDL

O Pix virou alvo de investigação dos Estados Unidos, mas o Brasil rebateu todas as acusações em carta enviada nesta segunda-feira (18) a Washington.

O governo Lula defendeu que o sistema de pagamentos, assim como outras políticas nacionais, segue padrões internacionais e promove concorrência justa, reforçando ainda que medidas recentes fortalecem a inclusão financeira e a competitividade do mercado brasileiro.

Pix e comércio digital: Brasil rebate acusações dos EUA

Os americanos alegaram que o Pix favorece empresas locais, porém o Brasil explicou que a ferramenta funciona como infraestrutura pública, aberta e acessível também a estrangeiros.

Além disso, ressaltou que a Lei Geral de Proteção de Dados está alinhada a padrões internacionais, como o GDPR europeu, e que as decisões do Supremo Tribunal Federal equilibram liberdade de expressão e combate a crimes digitais sem impor barreiras desnecessárias às plataformas

Tarifas comerciais: Brasil contesta críticas americanas

Washington acusou o Brasil de impor tarifas discriminatórias, mas o governo respondeu que 73,7% das exportações americanas entram sem tarifas.

Além disso, afirmou que acordos firmados com Índia e México seguem as normas da Organização Mundial do Comércio, portanto não existe privilégio indevido.

Corrupção: Brasil nega alegações dos EUA

Os EUA questionaram a aplicação das leis anticorrupção, no entanto o Brasil rejeitou a crítica e argumentou que a legislação funciona de maneira imparcial.

O governo ressaltou, ainda, que a fiscalização não discrimina empresas estrangeiras e garante segurança jurídica ao ambiente de negócios

Pix e propriedade intelectual: Brasil rebate críticas

Washington citou pirataria na Rua 25 de Março e demora na concessão de patentes, mas o Brasil respondeu que combate falsificações com operações conjuntas e cumpre normas internacionais.

Além disso destacou que busca equilibrar inovação e interesse público, especialmente na saúde, demonstrando que sua política não visa prejudicar parceiros comerciais

Pix e etanol: Brasil contesta tarifas

Os EUA declararam que tarifas brasileiras prejudicam o comércio de etanol, contudo o Brasil respondeu que aplica alíquota de 18% enquanto Washington impõe 52,5% sobre importações brasileiras.

Sendo assim, o governo defendeu que não existe desequilíbrio comercial e que a prática segue critérios técnicos

Pix e desmatamento: Brasil defende ações ambientais

Washington ainda questionou falhas ambientais, mas o Brasil rebateu e afirmou que intensificou ações contra o desmatamento ilegal.

Além disso ressaltou esforços para rastrear cadeias produtivas e eliminar produtos ligados a áreas devastadas, reforçando que não há vantagem competitiva injusta