O IBGE divulgou nesta quinta-feira (28) que a população do Brasil alcançou 213,4 milhões de habitantes em 2025. Esse número supera em 837.287 pessoas o registrado em 2024, equivalente a um crescimento de 0,39%, quando o país contava com 212.583.750 habitantes.
O crescimento populacional resulta de fatores claros: migração interna, aumento da longevidade e manutenção de taxas de natalidade em algumas regiões. Além disso, os estados apresentam distribuição desigual da população, concentrando mais habitantes em grandes centros urbanos e regiões economicamente desenvolvidas.
O IBGE afirma que a estimativa considera os 5.571 municípios do país, incluindo a criação do município de Boa Esperança do Norte (MT), que possui 5.877 habitantes. Além disso, o levantamento inclui o Distrito Federal e o distrito de Fernando de Noronha, oferecendo cobertura completa da população nacional.
Distribuição da população por estado
São Paulo mantém-se como o estado mais populoso, com 46.081.801 habitantes, seguido por Minas Gerais, com 21.393.441, e pelo Rio de Janeiro, com 17.223.547. Na região Nordeste, a Bahia lidera com 14.870.907 habitantes, seguida por Pernambuco (9.562.007) e Ceará (9.268.836).
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Além disso, estados como Paraná e Rio Grande do Sul apresentam populações expressivas, de 11.890.517 e 11.233.263, respectivamente. Por outro lado, Acre, Roraima e Amapá permanecem abaixo de 1 milhão de habitantes, evidenciando diferenças históricas de desenvolvimento e densidade demográfica.
O IBGE detalha também as populações de Amazonas (4.321.616), Pará (8.711.196), Maranhão (7.018.211) e Goiás (7.423.629). No Centro-Oeste, Mato Grosso contabiliza 3.893.659 habitantes, enquanto Mato Grosso do Sul soma 2.924.631. Já o Distrito Federal registra 2.996.899 pessoas.
Importância da publicação para municípios e estados
A publicação no Diário Oficial da União (DOU) cumpre exigência legal e orienta diretamente os cálculos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE). Além disso, o Tribunal de Contas da União (TCU) utiliza essas informações para monitorar e controlar a distribuição de recursos públicos.
Esses dados ajudam os gestores a planejar políticas públicas de forma mais eficiente. Por exemplo, eles identificam regiões que necessitam de investimentos em infraestrutura, educação e saúde. Assim, o levantamento anual fortalece o planejamento governamental e melhora a qualidade de vida da população brasileira, garantindo decisões estratégicas baseadas em informações precisas.
