Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo  • Pablo Jacob/Governo do Estado de SP
Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo • Pablo Jacob/Governo do Estado de SP

O PP (Progressistas) prepara ruptura com Tarcísio de Freitas em São Paulo. Portanto, partido avalia lançar candidato próprio ao governo estadual em 2026. Além disso, estaria fora de uma coalizão do governador em busca da reeleição.

Entre sondados estão Ricardo Salles, deputado federal e ex-ministro do Meio Ambiente. Além disso, Pablo Marçal, que disputou prefeitura em 2024 e está inelegível até 2030. Contudo, Marçal tenta reverter três decisões da Justiça Eleitoral. Portanto, TRE-SP já reverteu uma condenação, mas ele segue inelegível em outros processos.

Filipe Sabará, ex-secretário estadual, completa lista. Além disso, proximidade com Flávio Bolsonaro pesa a favor dele. Portanto, tem articulado encontros do pré-candidato do PL com empresários em São Paulo. Consequentemente, reúne apoio bolsonarista e trânsito empresarial.

Entendendo o descontentamento

Cúpula indica motivo seria crescente descontentamento com Tarcísio. Assim, dirigentes afirmam que prefeitos e parlamentares se queixam sobre falta de atenção do Palácio dos Bandeirantes. Além disso, reclamam de distanciamento entre governo paulista e interesses da sigla.

Outra queixa envolve candidatura ao Senado. Portanto, falta apoio mais incisivo de Tarcísio a Guilherme Derrite, seu ex-secretário de Segurança Pública. Consequentemente, PP espera empenho maior do governador.

Estratégia eleitoral própria

Legenda acredita que com nomes sondados poderia dar sustentação a candidatos a deputado federal e estadual. Portanto, candidatura ao governo puxaria votos proporcionais. Além disso, fortaleceria bancada do partido no estado. Consequentemente, PP busca autonomia eleitoral em São Paulo.

A decisão final depende de negociações nas próximas semanas. Contudo, descontentamento já está explícito publicamente. Além disso, nomes sendo sondados indicam movimento concreto. Portanto, Tarcísio enfrenta primeiro desafio sério à reeleição. Consequentemente, cenário eleitoral paulista de 2026 ganha nova complexidade inesperada.