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Preços ao produtor no Brasil caem 0,31% em janeiro

No acumulado de 12 meses, a contração dos preços ao produtor foi de 5,56%. A maior variação foi em refino de petróleo e biocombustíveis.

Foto: Freepik
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O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta terça-feira (5) o resultado de janeiro do IPP (Índice de Preços ao Produtor). No mês, o indicador recuou 0,31% em relação a dezembro, sendo o terceira negativa consecutiva para o dado. 

Houve redução de preços em oito das 24 atividades industriais analisadas. O Índice de Preços ao Produtor das Indústrias Extrativas e de Transformação mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes. 

As quatro maiores variações foi em refino de petróleo e biocombustíveis (-4,77%); perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-2,03%); indústrias extrativas (+4,64%); e impressão (+1,79%).

No acumulado de 12 meses, a contração de janeiro foi de 5,56%. Em dezembro de 2023, o indicador computava a taxa negativa em 4,99%. 

Maiores destaques dos preços ao produtor

O refino de petróleo e biocombustíveis foi o setor de maior destaque na composição do resultado agregado. A atividade respondeu a −0,51 p.p (ponto percentual) no total do recuo de 0,31% da indústria geral. 

O setor teve queda de 2,15 p.p, enquanto outros produtos químicos caíram 1,37 p.p, ao passo que alimentos e metalurgia retiraram 0,96 p.p e 0,54 p.p, respectivamente. 

Na comparação com janeiro de 2023, os setores com as quatro maiores variações de preço foram: papel e celulose (-12,88%); metalurgia (-8,85%); refino de petróleo e biocombustíveis (-18,26%); e outros produtos químicos (-15,87%).

Indústrias extrativas

Os preços do setor tiveram uma variação média positiva pelo segundo mês consecutivo. Segundo o IBGE, o dado avançou 4,64%, ante o aumento de 2,30 em comparação com dezembro. 

No acumulado de 12 meses até janeiro, o crescimento foi de 4,17%, contra a variação positiva de 9,12% no último mês de 2023.

Entre janeiro de 2024 e dezembro de 2023, o setor teve a segunda maior variação entre todos os setores da indústria e, da mesma forma, a segunda maior influência, correspondendo a 0,23 p.p dos -0,31%.