A Receita Federal iniciou nesta sexta-feira (30) o pagamento do maior lote de restituição do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) já registrado. Cerca de 6.257.108 contribuintes receberão, ao todo, R$ 11 bilhões em restituições, valor que contempla apenas os grupos com prioridade legal ou administrativa.
O lote inclui contribuintes que entregaram a declaração nas primeiras semanas do prazo, além de restituições residuais de anos anteriores.
Prioridade e distribuição dos beneficiados
A distribuição dos beneficiados é a seguinte: 2.375.076 contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida e optaram por receber via Pix; 2.346.445 contribuintes com idade entre 60 e 79 anos; 1.096.168 contribuintes cuja principal fonte de renda é o magistério; 240.081 contribuintes com mais de 80 anos; 199.338 contribuintes com deficiência física ou mental, ou portadores de moléstia grave.
Neste ano, a Receita passou a priorizar contribuintes que utilizaram a declaração pré-preenchida em conjunto com a opção de recebimento via Pix, mesmo que não estejam nos grupos prioritários por lei.
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Como consultar e resgatar a restituição
A consulta ao lote foi liberada no último dia 23 e pode ser feita no site da Receita Federal, na seção “Meu Imposto de Renda”, ou pelo aplicativo oficial para dispositivos móveis. O pagamento é realizado na conta bancária ou chave Pix do tipo CPF informada na declaração.
Caso o crédito não seja efetuado, seja por conta desativada ou outro motivo, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil. O contribuinte poderá agendar o crédito bancário em qualquer conta bancária em seu nome por meio do Portal BB ou pelos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (exclusivo para deficientes auditivos).
Se o valor não for resgatado dentro desse prazo, será necessário solicitar a restituição no Portal e-CAC, acessando o menu “Declarações e Demonstrativos”, clicando em “Meu Imposto de Renda” e, em seguida, em “Solicitar restituição não resgatada na rede bancária”.
