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(Foto: USP/Imagens)

O presidente Lula oficializou o novo salário mínimo para 2026. O valor será de R$ 1.621 a partir de 1º de janeiro. Além disso, representa reajuste de 6,79% sobre os R$ 1.518 atuais. Portanto, são R$ 103 a mais no bolso do trabalhador. Consequentemente, benefícios previdenciários também sobem.

O presidente oficializou o reajuste nesta quarta-feira (24). O decreto foi publicado no Diário Oficial da União. Portanto, a medida já tem validade legal. Consequentemente, empregadores devem se preparar para o novo piso salarial.

Com o novo mínimo, o valor da diária de trabalho será R$ 54,04. Além disso, o valor mínimo por hora trabalhada passará a ser R$ 7,37. Portanto, esses valores servem como referência para pagamentos proporcionais.

Reajuste de 6,79%

O reajuste representa alta de 6,79% sobre o valor atual. São R$ 103 a mais em comparação aos R$ 1.518 pagos atualmente. Portanto, é o aumento mais expressivo dos últimos anos.

O reajuste será aplicado a partir de janeiro de 2026. Entretanto, o trabalhador receberá o novo salário no pagamento de fevereiro. Portanto, há defasagem de um mês entre a vigência e o recebimento efetivo.

O cálculo do salário mínimo segue regra específica. Considera o INPC de novembro como base. Além disso, o indicador avançou 4,18% em 12 meses.

Portanto, esse percentual garante a correção pela inflação. Consequentemente, o poder de compra do trabalhador é preservado.

Além da correção pelo INPC, a regra tem segundo componente. O valor também é corrigido pelo crescimento da economia de dois anos antes. Portanto, no caso de 2026, considera-se o PIB de 2024.

A economia brasileira cresceu 3,4% em 2024. Consequentemente, esse percentual também entrou no cálculo do reajuste. Dessa forma, o aumento total chegou aos 6,79%.

Impacto nos benefícios

O reajuste afeta diretamente vários benefícios sociais. Aposentadorias do INSS que estão no piso sobem junto. Além disso, BPC também acompanha o novo valor.

Aposentadorias e pensões: Quem recebe um salário mínimo do INSS passa para R$ 1.621. Portanto, são 36 milhões de beneficiários impactados.

BPC: O Benefício de Prestação Continuada também sobe para R$ 1.621. Além disso, atende idosos e pessoas com deficiência de baixa renda.

Seguro-desemprego: As parcelas do seguro também são reajustadas proporcionalmente. Portanto, o valor mínimo passa para R$ 1.621.

Abono salarial: O PIS/Pasep paga até um salário mínimo por ano. Consequentemente, o valor máximo passa para R$ 1.621.

O INSS já divulgou o calendário de pagamentos para 2026. Os beneficiários receberão nos mesmos moldes de 2025. Além disso, os pagamentos começam no final de janeiro.

Portanto, aposentados e pensionistas já podem se programar. Consequentemente, saberão exatamente quando receberão o novo valor.