Dívida milionária

STJ bloqueia contas e penhora bens de Maluf e esposa

Entres os bens disponíveis para leilão, estão R$ 6 milhões em ações da Eucatex, a gigante da área de revestimentos criada pelos Maluf

Fonte: Reprodução
Fonte: Reprodução

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) determinou que as contas de Paulo Maluf e sua esposa Sylvia sejam bloqueadas e os bens do casal para pagamento de dívidas. O débito em questão se refere a Paulipetro, estatal criada na década de 1970.

Em 2022, Maluf foi condenado a pagar R$ 95,2 milhões ao desembargador Walter do Amaral, a título de prejuízos causados pela estatal do político aos cofres públicos do estado de São Paulo. As informações foram apuradas pelo jornal O Globo.

Desde 2023, Amaral cobrava que a corte penhorasse os bens de Maluf como objetivo de cumprir ordem judicial. Entres os bens disponíveis para leilão, estão R$ 6 milhões em ações da Eucatex, a gigante da área de revestimentos criada pelos Maluf.

Também foi informado ao STJ que, junto às ações, Maluf teria 16 imóveis cuja penhora seria possível, além de veículos. Parte dos bens mencionados são relativos ao espólio de Maria Maluf, mãe do ex-governador, morta em 1989. O patrimônio da mulher de Maluf também foi reportado ao tribunal.

Globo penhora bens do dono da Ricardo Eletro por dívida milionária

A Rede Globo conseguiu a penhora de bens de Ricardo Rodrigues Nunes, fundador da Ricardo Eletro, em razão de uma dívida que se arrasta desde 2018. A emissora processou o empresário, que atualmente atua como coach após a falência do grupo.

 Na última semana, o juiz Carlos Alexandre Aiba Aguemi determinou a penhora de 30% dos rendimentos do empresário provenientes de suas palestras e treinamentos. 

Além disso, o magistrado deu um prazo de 15 dias para que Nunes apresente o documento de seu veículo Mercedes-Benz G-63 e informe o paradeiro do carro, sob a ameaça de incorrer em desrespeito à Justiça. A ação já dura quase sete anos, e, apesar da vitória da Globo no processo, a emissora ainda não conseguiu receber o pagamento. 

Atualizada, a dívida soma R$ 148,3 milhões, contra R$ 6 milhões no início da disputa. A Globo acusa o empresário de esconder bens para evitar o pagamento. Nunes foi avalista de sete notas promissórias emitidas por sua empresa em 2017, e a Ricardo Eletro passou por recuperação extrajudicial em 2018, seguida por recuperação judicial em 2020. 

Dois anos depois, a falência foi decretada, mas revertida. Com a empresa à beira da falência, Nunes deixou o comando, e a companhia foi assumida por outro grupo. 

Apesar disso, o empresário continua utilizando o nome “Eletro” em seu perfil no Instagram, onde tem 1,5 milhão de seguidores, e vive da venda de cursos e palestras.