
O super mundial vai gerar grandes receitas, mas também grandes tributos para os clubes brasileiros.
Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras vão sentir o peso do fisco americano.
Diferente da Copa do Mundo de seleções, os Estados Unidos não concederão isenção fiscal no torneio.
A Fifa já informou os clubes participantes sobre a retenção obrigatória nas premiações.
Super mundial reduz ganhos com impostos americanos
A competição pagará US$ 15,21 milhões por clube apenas pela participação.
No entanto, a Receita Federal americana vai reter 30% desse valor diretamente na fonte.
Além disso, os estados e cidades onde ocorrerão os jogos podem aplicar impostos locais.
Com isso, a receita real pode diminuir significativamente.
Os clubes, portanto, devem se preparar financeiramente.
Clubes brasileiros estudam estratégias para o super mundial
Mesmo com altos valores por vitória (US$ 2 milhões) e empate (US$ 1 milhão), os clubes não ficarão com a totalidade desses recursos.
Eles avaliam maneiras de reduzir perdas, como buscar compensações no Brasil e organizar estruturas fiscais mais eficientes.
Consultores jurídicos e contadores já participam dos planejamentos.
Tributação afeta locais diferentes no torneio
O Botafogo estreia em Seattle e joga também em Los Angeles. O Flamengo vai atuar na Filadélfia e na Flórida.
Já Fluminense e Palmeiras jogam em Nova Iorque e Miami.
Essas cidades adotam regras fiscais distintas. Isso obriga os clubes a lidar com várias legislações ao longo da competição.
Portanto, eles precisarão de apoio técnico em tempo real.
Super mundial exigirá performance dentro e fora de campo
O torneio traz visibilidade global e grandes premiações.
Porém, sem um bom planejamento fiscal, os lucros podem ser corroídos.
Os clubes que unirem competência esportiva com gestão financeira sairão em vantagem.
Fair play financeiro: clubes fazem “lobby” por punições
O fair play financeiro ganhou protagonismo no II Simpósio de Direito Esportivo, realizado nas Laranjeiras.
Presidentes de Flamengo, Fluminense, Internacional e Fortaleza defenderam sanções esportivas contra clubes inadimplentes.
A proposta visa impedir que equipes com dívidas entrem em campo, promovendo responsabilidade financeira e competitividade no futebol brasileiro.